sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Pensamentos soltos

Estive pensando muita coisa nos último dias. Todos os que eu fiquei calada. Às vezes não consigo pensar em voz alta ou o pensamento é muito fora dos padrões morais pra que eu possa externá-lo em palavras sem sofrer nenhuma sansão social. Mas enfim, eis que exponho alguns pensamentos que me vem à mente.
O primeiro deles é que eu preciso dormir, acho que essa história de que quanto mais velha a pessoa fica, menos ela dorme é conspiração do Estado pras pessoas trabalharem mais tempo e descansarem menos. Aí elas trabalham tanto que quando surge a oportunidade de se divertirem, ficam tão cansadas que se divertem pela metade.
Fico pensando se deveria ter acreditado nos meus pais quando eles me diziam pra eu aproveitar enquanto era adolescente e me divertir aos borbotões porque quando eu tivesse mais responsabilidades isso ía mudar. Na época eu fiquei chateada porque eles achavam que eu não tinha responsabilidades, como se estudar não fosse uma responsabilidade e tanto. Hoje eu entendo que estudar pelo menos deixa um horário livre pras farras.
E como o meu pensamento é mais rápido que bala no deserto, já vou mudando de assunto e quero saber porque as pessoas não podem se livrar desse consumismo tosco e viver alegremente na criatividade. Tudo é dinheiro! O natal tá chegando e o dinheiro não veio, então a solução é procurar presentes charmosos, criativos e baratos. No caso, de preferência, quase de graça, já que vou utilizar coisas que já tenho. Não que eu ache que não se deva dar presentes. Na verdade eu adoro presentes, receber e dar. É muito bom ver que a outra pessoa ficou feliz com a sua lembrança ou que o outro pensou em você. E até gosto do natal por causa disso, as pessoas lembram mais umas das outras. Apesar de que eu era mais lembrada quando era criança...
Às vezes eu falo um monte de besteiras que nem acredito piamente e meu pai me olha com uma cara como se ele tivesse criado um monstro. Fico pensando se estrago a minha brincadeira e explico pra ele que só faço isso pra ele ficar com essa cara de "eu criei um monstro"...
E a crise fantasma que não cehou no meu bolso ainda mais que é tão falada por aí que eu fico pensando se vou ser demitida do meu emprego em que nem contrato eu tenho. E o melhor é que parece um formigueiro em pânico, com formiga correndo pra todo lado e se trombando e ninguém nem se mexe para arrumar uma solução. Acho que as pessoas deveriam ver Formiguinha Z, talvez elas se unissem para acabar com o mal em comum.
Enfim, só pensamentos soltos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Pesadelo

Ontem eu tive um sonho estranho. Quer dizer... Não foi um sonho. Foi mais um pesadelo. Só podia ser um pesadelo, pois tive a ligeira impressão de ouvir pessoas gritando e crianças berrando.

Lembro que foi algo assustador. Em um momento, pude ver mães e filhos se afogando, crianças berrando ao ver sua casa arrastada pelas águas da chuva interminável. Tive a impressão de ver um senhor sentado em uma pedra, chorando a perda de sua casa, onde estava seus 70 anos de vida.

Quando eu já estava me sentindo sufocado, a visão do alagamento foi embora. Terminei sendo arrastado por um mundo em guerra. Centenas de corpos eram retirados de escombros. Pessoas gritavam por seus filhos perdidos. Bombas e explosões tomavam conta de tudo. Uma cidade em chamas... Um mundo destruído... Um mundo aos pedaços.

Cheguei a pensar que aquilo nunca ia acabar, que o pesadelo jamais teria fim.

Pensei que ficaria preso naquele mundo para sempre.

Mas fui salvo pelos comerciais...

O Jornal Nacional foi para o intervalo e as lembranças das desgraças humanas foram varridas pela família feliz da propaganda de um Shopping qualquer.

Audrofonso Araújo III

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O Conto da Pitoca Boa

Vou começar logo com um protesto.

Que porra é essa que homens pensam que só as mulheres que tem que ir no médico cuidar da saúde sexual de ambos???

O roteiro simbólico é:

- Amor, vamos transar?

– Oi?

– Tran-sar.

– Mmmmm... Pode ser, amozinho da minha vida.

- Você já foi ao médico? Quero dizer, ta tudo certo com você?

- Está, mas vou novamente, assim que der (para saber se VOCÊ está em dia, pensa ela, entre a cruz e a espada).

Fico pensando se é burrice demais, confiança demais, ou desapego demais a vossas pitocas. Porque, veja você, provavelmente você já teve muitas moças rolando debaixo dos seus lençóis, e acredite, não ache que com ela é tudo diferente, apesar de que você deve acreditar nisso, com fé, muita fé. Então imagina se só as mulheres precisam saber se está tudo em dia? Agora, anotem aí, existe uma especialidade médica que cuida de pitocas chamada ANDROLOGIA. Não é cu. É pitoca. O cu é do urologista. É ele, aliás, que vai meter o dedo no seu cu, pra saber se ta tudo bem com ele. E, caso você não saiba, se você for acompanhado por um andrologista pela vida toda, o cu pode se isentar de receber o infeliz e temível dedão, daqui, a 15, 20 ou sei lá quantos anos faltam para o preventivo do câncer de cu.

Então o recado é: cuide da sua pitoca agora para não levar uma dedada nos infernos. Se você quer morrer sem cagar pra dentro.

Conheço dois casos muito próximos de homens que não cuidavam das pitocas e acabaram encrencados. O primeiro deles traiu a esposa, adquirindo Herpes Genital (eu também soltei vários arghs e ecas). Vá lá que ele é muito burrinho, mas passou pra ela, e claro que ela deu um belo chute nele porque, né? Algum dos dois tinha trepado com um lixo que sabia gemer. A outra, coitada, chegou a perder o útero por causa de complicação. Dependia de saúde pública, marido traiu, pegou doença, e acabou com a vida da outra. E a anta ta firme e forte com ele, e sem o útero. :s

As namoradas e amigas-trepantes de vocês são inteligentes, não se iludam. E se os dois forem inteligentes, até posso garantir que vão querer usar muitas camisinhas, mas o sexo não vai se resumir ao entrar e sair de pitoca num buraco úmido. Então, se um dos dois tiver doente, não vai adiantar, né não? Doente, em sexologia, é portador de alguma coisa, desde uma infecção SEM sintomas (doença pode não ter sintoma algum), até uma coisa punk, tipo AIDS. Só que um dos dois vai ter que ir no médico, e geralmente sobra para a mulher, porque ela ainda quer ter um útero decente. E então, ela vai, verificar se está tudo ok com ela.

E plim, você, HOMEM PALHAÇO, solta a pérola: não se preocupe querida, estou limpo, nunca trepo sem camisinha, e os dois embarcam no conto da pitoca boa. Fazem amor como nunca haviam feito e, caralho, ele não foi no médico!!!

A mulher se fudeu, fez quinze exames, e o palhaço vem e caga tudo. Por que ele não pode ir num andrologista? É ferir demais a dignidade masculina? Porque a mulher pode passar 4 horas na fila de uma ginecologista (e todas as grávidas passam na frente, quando não querem parir no horário que é dela), para ficar arreganhada para estudo. Depois ela passa 21542 exames entre exames de sangue, ultrasons, apertões nos seios, e também passam por um pau de plástico com direito a camisinha para sentir o útero, além de coletas de secreção para exame citológico feito numa sala escura por uma enfermeira com sovaqueira às 6h10 da manhã... A gente agüenta? Ah! Ela não te contou não é?

O homem só precisa fazer uma coisa. E ele não faz nunca. Primeiro porque são uns chatos mongóis e depois porque as mulheres não exigem! Que erro!!!

Pois bem. Como eu sou uma revoltada, mas mui amiga, vou dizer logo que em qualquer cidade há váaaaaarios andrologistas, e que, suas mulheres-trepantes, a partir de agora, vão começar a exigir tais exames. (WWW.google.com // pesquisa andrologista + sua cidade, vai aparecer todos eles, e sim, com telefone e endereço). E sabem porque? Porque estão cansadas, todas as vezes trocam de namorados, fazem mil exames e eles sempre tem algo como uma clamídea, ou sei lá mais o quê. E elas gastam dinheiro e tempo no tratamento. Um SACO!

Agora vê, as amigas que você comem, né? Vão avisar muuuito se tiverem bichadas... Então, se virem. Porque mesmo que você namore direitinho depois de um passado com muitas amigas –trepantes, o exame vai dizer: seu passado te condena!

Agora, seguem as dicas:

A mulher (ou você nela) não faz exame de mama? Sabia que você deve fazer isso com seus testículos? Se tiver algum nódulo, caroço, etc, vai logo procurar o médico, sem pensar duas vezes, para fazer uma ultrassommm fantástica. Uhuuu! Vão passar um gel gelado e uma coisinha sensível que você vai ver LOS OVOS numa telinha fantástica.

Quanto às outras doenças que você pode ter, relaxe, em geral são coisas simples que são resolvidas com antibióticos e os exames também são simples, sangue e coleta para teste citológico (em laboratório), e que você vai gastar pouco tempo para ficar limpo de vez. E quer saber, você ta fazendo isso por você mesmo, né não? 95% dos casos são resolvíveis. Alguns deles podem te complicar se não for na porra do médico, to falando!

E se você ignorou esse recado, que deus te proteja dos dedos dos infernos no teu cu caso você precise cagar pra dentro, seu merda. Um merda cagando para dentro. Merece muitos dedões.

Mas caso precise de ajuda, mande um email para mim com o assunto “minha pitoca caiu” para confrariadogrito@gmail.com, em nome de Perfídia Maria.

Um beijo se a pitoca tiver boa, na pitoca. Na boa.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

De mim...

Restos mortais de dignidade sob escombros da infelicidade. Aquele dia poderia ter terminado em mais choro, já não bastasse o encharcamento do meu travesseiro quente. Poderia ter terminado em solidão, em mais angústia, em morte. E terminou. Morreu todo o entendimento sobre aquela dor que sentia, aquele vazio que se instalava abruptamente em todo meu corpo. Eu só pensava nele, só queria ele, a pele dele. E tudo que eu quis, não pude ter. Para ser menos eu, um pulo. Morri por um dia. Minhas lágrimas não tinham mais gosto, meu rosto estava vermelho, inchado. Desconfigurava mais e mais, e não achava ruim. Queria não me reconhecer... Acabou-se a vontade de tudo. Acho que Deus pensou bem em ter que colocar algumas coisas involuntárias. Não queria respirar, queria não ouvir, e se dependesse de mim, não ia acontecer. Mas as horas haveriam de passar.

Nasceu o sol, e eu voltei a ser só amor.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Um Salto para o Vazio

Por que a mídia faz vista grossa para o suicídio? Pra não incentivar outras pessoas a se matar? Ah, me poupe! Existem muitas formas de falar de suicídio sem influenciar ninguém a cortar os pulsos ou pular de um prédio. Por exemplo, por que não falar de segurança nos prédios em que as pessoas pulam? Não pode botar grades por causa de um possível incêncio futuro em que as pessoas precisarão sair pelas janelas, então coloca-se câmeras de segurança e homens rondando o prédio. Por que não divulgar o trabalho dos psicólogos? Muitos serviços são gratuitos. Talvez se a compreensão fosse praticada, o respeito às diferenças, as pessoas não se sentiriam tão culpadas por serem diferentes, tão excluídas socialmente, e talvez menos delas tentassem tirar a própria vida, ou a de outras pessoas. Talvez, se a mídia discutisse o assunto, com responsabilidade, não fossem tão comuns os casos de suicídio.

Maviosa Grulha

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A extinção das boas moças

O picadeiro está solto esta semana. O primeiro caso foi só para comprovar que nós, deste gênero cheio de artemanhas, de fato, é imprestável. Digo isso porque uma conhecida moça, dessas todas boazinhas, cuti-cuti, que não consegue mandar ninguém ao devido lugar que lhe é merecido, sofreu uma decepção mais que amorosa, mas também fraterna. A dita cuja, que neste espaço nomino Desenhista, expressava bastante amizade pela moça do nariz vermelho. "Melhores amigas", diziam elas. Vou ser breve. Havia um homem na história. Denomino-o por Desafinado. Pois bem. Assim se deu o fato. Desafinado teve um affair sério com a moça do nariz vermelho, que por sua vez contava tudo para a Desenhista. O casal namorou e viajou junto. Porém, dado o destino, tiveram que se separar, mas supostamente ainda se gostavam. A moça ainda gostava dele quando a palhaça desenhista em questão - desdenhando da força do controle emocional - resolveu manifestar que estava apaixonada pelo ser que tomou o coração da amiga. Elas moravam juntas, como amigas-irmãs. Deu-se o caso. Os palhaços tiveram uma semana de sexo animal, e fizeram tudo que poderiam não ter feito. Perderam a amizade da boa moça, que, pela primeira vez na vida, teve vontade de bater em alguém. Em dois alguéns.

Boas moças, meus caros, estão se exinguindo. E eu me pergunto, cada vez mais, se somos humanos ou bichos.

Nota de roda-pé: ele não valia a pena, era pequeno, cerca de 1m60cm, magrelo, não sabia cantar, e tinha um jeito meio gay de ser, além de ser criado pela avó materna.

Perfídia

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

É hora do pagamento

Sou só eu, ou o mundo ficou estranho de repente?

Um misto de medo, desconfiança e desespero no ar.

Acho que é essa sombra saindo debaixo do armário... da cama... do tapete... De todos essas frestas onde escondemos nossos erros e fracassos. Onde achamos que iam estar protegidos, escondidos. Esquecidos por toda a eternidade.

Parece que estávamos errados. Nossas falhas não vão esperar cem anos para aparecer. Não serão nossos netos a pagar as dívidas. Pelo visto, os credores já estão batendo à porta lá fora. Querem o dinheiro de volta.

Com direito a juros e correção monetária...


Audrofonso Araújo III

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Empresários X Funcionários

Às vezes fico me perguntando, em momentos de seriedade que, sim, tenho na vida, sobre o que passa na cabeça de empresários e funcionários. Hoje o pessoal da empresa foi almoçar, e descobri que na primeira oportunidade eles vão embora. Isso vai acontecer porque todos eles estão insatisfeitos com o chefe, que quer cortar despesas. Sabe, tem gente que ainda não sabe sobreviver no mercado. Eu digo isso porque tudo passa, e só a relação e as lembranças ficam. O melhor que pode ser dado a um funcionário é retorno. E cara, as pessoas trabalham pra ganhar dinheiro! Não são máquinas, passam mais tempo trabalhando que em casa, pra dar comida ao filho pequeno. Ai tem que escutar um chefe tipo assim, - ta pronto? Vamos cortar isso, vamos fazer assado. Quando você bem sabe que, oi? Assar vai queimar todo mundo. Mas porra, será que quando eu tiver meu próprio negócio eu vou pensar mais em dinheiro, ou mais em fazer funcionários renderem? E até onde está o limite entre as duas coisas? Gente, funcionário feliz é ganhar dinheiro. Vamos lá. Tem uma loja, você tem a loja e o funcionário. Ok? Daí você briga com o funcionário, ele ta lá só porque precisa do dinheiro. Chega cliente A. Cliente A vai comprar? Não, né? Se funcionário não ta a fim de vender, ninguém compra. Bem, só se for a pulso. Mas cliente é chato, sabe né? Ai quem perde? O dono do negócio. Negócio começa a ficar mole, a cair, e a se queimar com mais e mais clientes do alfabeto. E depois? Cair, cair, cair. Nem a pílula azul resolve, meu filho. Em tempos de crise, melhor prestar atenção pra subir vez ou outra, só por garantia.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

desabafo

Faz um tempão que não grito, que na verdade não tenho forças pra gritar.
Sinto uma tristeza imensa, uma angústia assustadora, algo que não tem nem tamanho...
Pode até ser que a TPM esteja aumentando essa angústia, transformando-a em uma coisa bem maior do que ela deveria ser.
Porque qualquer coisa é motivo de choro, de descabelamento, de dor de cabeça e vontade de fugir pra um lugar longe, longe, longe...
Eu quero ir pra longe disso tudo.
Quero me isolar e voltar apenas quando tiver forças pra ser feliz outra vez!

Carmelita Oliveira

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A crise no meu quintal

Como pode ser que eu, um mero estagiário de jornalismo, residente em Olinda, no Nordeste brasileiro, já esteja sentindo os efeitos da crise que assola os Estados Unidos, que fica do outro lado do oceano (não sei se é Índico ou Atlântico e não estou com saco de procurar no Google)? Por que é que eu, que nem de fast food gosto, tenho que pagar o pato das besteiras dos filhos do Tio Sam? Eu não comprei casa nova, não dei calote em ninguém, não depositei minhas economias no Lemons Brothers, não fui à nenhuma guerra imbecil e nem estou tentando comprar dólar, pois acho um dinheiro besta demais. Sinceramente, não tem nada a ver o cú com as calças!!

Só para se ter uma noção de como as coisas estão ficando feias, vou dar dois exemplos.

Sou chocólatra por natureza. Não passo um dia sem comer um pedaço de chocolate e ontem, quando fui comer aquele velho bombom caseiro, que um senhor vende lá no estágio, num é que ele vei com umas histórias de aumento. O doce, que antes era um R$ 1 real, estava custando R$ 1,20. Como assim?? Um aumento de 20% no preço do bendido de um dia pro outro. "Sabe como é né, o preço de tudo tá aumentando, a gente teve que aumentar também. É a crise americana meu filho", disse ele.

Pra completar a festa, fui jantar agora de noite, e pedi aquele velho suco caseiro, que custa R$ 0,50 centavos. E num é que a vendedora disse que, a partir de amanhã, ele passaria a custar R$ 0,60 centavos. Calma lá companheira, num é assim não. Como pode? "Sabe como é né. Tá tudo subindo. Temos que repassar o aumento pra todo mundo. A crise americana tá deixando os preços pela hora da morte", desculpou-se ela.

Pois que morra minha senhora. Por que assim não tá dando certo. Eu nunca tive nada contra os americanos, tirando o fato de que são uns metidos, que se acham o dono do mundo, eu até que achava eles engraçadinhos. Mas do jeito que a coisa vai, to correndo agora mesmo para o Banco do Brasil para tirar os últimos R$ 20 reais que sobrou do meu salário e estão no Banco do Brasil.

É melhor prevenir né... vai que o BB resolve quebrar também.

Nunca se sabe... Esse é todo o dinheiro que tenho até o final do mês.

Audrofonso Araújo III,

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Outros tempos

Quando se está vivendo uma fase vagabunda da vida, como eu vivo agora, é mais fácil prestar atenção a certos detalhes da vida. Coisas que, antes, passariam despercebidas, graças a um mundo cheio de stress e outros fatores que ocupam nossas cabeças. Só quando se é adulto, e não se faz nada quase o dia todo, é possível perceber como os desenhos animados atuais são ruins.

Na minha opinião, infelizmente, as nossas crianças correm sérios riscos de ficarem mongolizadas ao assistir determinados tipos de coisa... atualmente, todo desenho tem que ser feito no computador, e ter um traço forte com personagens meio deformados que vivem conflitos existenciais do tipo ‘o menino que tem uma babá chata’, ou ‘uma esponja que vive no fundo do mar e tem amigos com problemas psiquiátricos’... O que uma criança aprenderia com isso?

Só sei que sou old school, e prefiro os desenhos animados politicamente incorretos, onde distribui-se pancadas gratuitamente, os personagens fumam de tudo, roubam, aplicam golpes ou enganam... Esses sim, só ensinam coisas que podem ser utilizadas durante toda a sua vida na maioria das suas relações pessoais. Hoje, vejo os restos da minha infância acabados diante da tecnologia e modernidades que, obrigatoriamente, devem estar presentes nos desenhos de hoje. Tudo é muito fofo.

Até as antigas Tartarugas Ninja agora possuem uma série na qual elas foram para o futuro, e possuem armas laser e armaduras. Pelo menos, ninguém pensou ainda em fazer um remake politicamente correto do Chaves (com algum ator do “quilate” do Cabeção da Malhação no papel principal)... Mas, um dia, isso vai acabar acontecendo. E será o fim de tudo.

Immanuel Rotten

domingo, 5 de outubro de 2008

Confraria! Confraria!

U-hu!!!! hoje é o aniversário do Blog e acabou! Ha-ha u-hu, é o Confraria!
Caros Confrades Gritadores (sejam os do lado de cá ou os do lado daí),
É com enorme prazer que escrevo este memorando de felicitações a nós mesmos por 1 ano de blog. Por 1 ano de gritos, de externações. Pelos gritos que ficaram presos na garganta, pelos que relutaram em sair, pelos que foram mais rápidos que o pensamento.
Pelo prazer único de gritar.
Parabéns pra nós, gritadores oficiais.
Parabéns para vocês, gritadores em seus próprios blogs, em seus próprios mundos.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Não podemos esquecer das eleições

Né que o aniversário do blog é justamente no dia das eleições. Medo disso!
Bem, é o momento de todo mundo gritar. Talvez se a gente gritar bem forte, o Brasil muda. Talvez não, mas pelo menos a gente disse o que queria.
Votem conscientes, mesmo que não seja o voto perfeito.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Selo comemorativo

Dando continuidade às comemorações de 1 ano do blog, lançamos o nosso selo comemorativo. Em duas versões, que a vida só presta em dose dupla e com muita gritaria. E como festa é para comemorar com os amigos, o selo vai para os nossos leitores mais assíduos: Camila, Kenia e Jubliana. Meninas podem escolher o selo de sua preferência.


quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Balanço de 1 ano

No próximo domingo, dia 5 de outubro, o Confraria estará completando um ano de vida. Isso mesmo senhores, já vai fazer um ano, desde que foram postadas as primeiras linhas nesse espaço. E assim como as crianças de um ano, ainda estamos engatinhando na arte de fazer blog. É claro que temos muitas falhas, acho que isso é bastante comum, quando um grupo de amigos se junta para fazer aquilo que mais gosta, que no nosso caso é escrever.
Também sofremos muito com os altos e baixos. Enquanto postávamos muito em um determinado mês, não postávamos quase nada no mês seguinte. Isso é o que dá unir cinco pessoas completamente atoladas com faculdade e estágios. Às vezes não sobra tempo nem pra postar no próprio blog. Eu que o diga, já que fiquei alguns meses sem dar as caras por aqui. Mesmo assim, acredito que esse ano foi muito mais de aprendizado e acertos do que de erros.
Nesse período também mudamos bastante. Às vezes pra melhor e outras pra pior. Algumas vezes por que precisávamos mudar e outra porque mudar era só o que tínhamos a fazer. Mas acredito que, finalmente, achamos nossa cara definitiva. Acho que essa garotinha gritando lá em cima simboliza muito bem o que fazemos. Gritamos para todos e por todos. Não importa se estarão nos ouvindo ou entendendo. Nós só queremos gritar. Coisas boas ou ruins, felizes ou tristes, importantes ou bobas. A única coisa que importa é o grito. E acho que nisso, nós atingimos o objetivo.
Por isso, queria aproveitar esse post para parabenizar aqueles que, de alguma forma, estiveram presentes nesse primeiro ano de Confraria: Maviosa, Carmelita, Perfídia, Dédala e nosso confrade mais novo Immanuel. Sem contar os vários amigos que contribuíram com sugestões e comentários no blog. Não vou citar ninguém, pois com certeza vou esquecer alguém. Mas é isso ai, sintam-se todos agradecidos.
Bom, acredito que é só isso mesmo. Vou ficando por aqui. E só pra lembrar, também estamos aceitando sugestões para melhorar o blog. Quem tiver idéias ou sugestões legais, é só publicar nos comentários ou escrever para o e-mail: confrariadogrito@gmail.com. Pode apostar que vamos receber com muito carinho.
Sem mais,
Audrofonso Araújo III

sábado, 27 de setembro de 2008

Dia de quê, mesmo?

Ontem tava lendo um blog de uma garota. Ela dizia que estava completando 2 anos e 4 meses de casada, mais 6 anos e 10 meses de namoro e sei lá mais quantos de queijinhos anteriores. Bem, vai lá que as pessoas acham isso importante e tal. Mas não precisa tanto, né? Relacionamentos precisam ser saboreados todos os dias, e não importa comemorar todo mês, um dia importante assim. Imagina a gente fazer aniversário de vida todo mês? Aliás, coisa muito mais importante... Tem gente que exagera até mais, viu? Pra mim, namoro bom não precisa ficar contando. Quando você sentir, vai olhar pra trás e dizer: - Caramba! Quanto tempo, parece que foi ontem nosso primeiro beijo! Fala sério, isso é porque é bom demais né?. Conheço uma senhora que faz “festinha” 4 vezes no ano. E olhe que já tem pra lá de 50... O dia do namoro, o dia do noivado, o dia da transa, o dia do casamento... Gente minha, sem essa ordem, claro. É muita nóia, né, não? Depois fica brigando com o carinha porque ele não se lembrou... Ai povo besta.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Chip

A humanidade inventa tanta coisa, a gente vive imerso em tecnologia, tem máquina pra encher copo d'água, máquina pra limpar a bunda, máquina de lavar pratos, roupas, robô que varre casa, cachorro que cuida de bebê, computadores super potentes que descobrem qualquer coisa. Até satélite no espaço que mostra onde a gente está em alta definição tem. Aí eu pergunto: por que danado num inventam um chip de consciência com entrada USB e cabo para transferir informações da minha pessoa para os outros e dos outros para a minha pessoa? E Olhe que hoje nem precisa mais de cabo que já tem tecnologia sem fio.
Mas não. Ninguém inventa uma coisa assim, aí fico eu sem saber o que se passa na mente dos outros e os outros não sabem o que se passa na minha, e aí fica um mal entendido danado, o dito pelo naõ dito, e até mesmo o dito pelo dito mas não entendido. Ah, vai entender!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Poema besta

Se um dia eu ficar perdido e sem rumo?
Sem norte e sul ou leste e oeste.
Se eu disser que sou Conan, o Bárbaro, ou Merlin, o Mago?
Se eu disser que Newton foi um tolo,
e Einstein não passa de um bobo?
Se eu te provar que dois mais dois são cinco,
e que o céu gira em torno de mim?
...
E se eu disser que não sei a finalidade desse poema,
que só o escrevi, porque a primeira frase era bonita,
e seu tema, era um ótimo começo de um dilema?

* Da série Poemas que Escrevi no Segundo Ano do Ensino Médio

Comentário: Meio besta que nem eu, mas tenho que confessar que foi um dos que eu mais me diverti escrevendo.

Audrofonso Araújo III

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O paraíso

Quem já passou por uma depilação sabe como ela pode ser um processo doloroso e angustiante. Mesmo a depilação com lâmina tem seus riscos e dores, como cortes e alergias. O melhor é fazer com cera que o efeito é duradouro. Mas nem sempre a coragem deixa, já que é o método mais dolorido. Ser mulher é fogo! Apesar que muitos homens também estão aderindo a moda. Acho que nem eles são muito fãs de fazer a barba todo dia.
Mas se eu disser que ontem eu fiz depilação com cera e não doeu alguém acreditaria em mim? Acho que não. Na verdade nem eu mesma acredito ainda. Fui num salão novo por causa de um cartaz gigantesco anunciando uma promoção maravilhosa e que chegou em um momento propício até por demais. Meia perna, virilha, axila e sobrancelha por R$25,00. Uau! R$25,00? Vamo simbrora então.
Fui, né? Chegando lá, tirei a roupa, deitei na mesa de tortura, ops!, na mesa de depilação e a depiladora pegou uma potoca de cera de um baldinho e tacou na minha perna. Na verdade foi em metade da perna. Olhei pra ela desconfiada e perguntei se ela iria tirar tudo de uma vez. Quando ela respondeu toda calma que sim, eu só faltei ter um treco. Mas tudo bem. Num tinha tanto cabelo na perna assim e num é um lugar que dói de verdade. Ela puxou e eu não senti nada. Pensei logo que ela tava quebrando os pelos ao invés de arrancar com a raiz. Pedi pra olhar. Lá estavam os bulbos dos pêlos. Fiquei quieta.
Terminada a perna a mulher subiu pra virilha. Tacou mais uma potoca de cera e eu olhei pra ela em pânico, aterrorizada. Moça, a senhora num vai puxar tudo de uma vez não né? Ah, minha filha com essa cera é tudo de uma vez. Mas moça, aí a pele é mais sensível. Eu sei, relaxe. Você nunca fez depilação com essa cera antes num foi? É nunca. Ué cadê a cera? Já tirei. Como assim já tirou? É tirei.
Nessa hora o queixo começou a descer. Lá vem ela subindo com aquele balde de cera quente pra minha axila. E nessa parte tenho uma coisa a confessar. Eu não tive tempo de fazer depilação com cera, por isso devo ter raspado o sovaco (palavra horrível, mas que define bem o estado que minhas axilas se encontravam) umas três vezes, o que aumenta a dor na hora da depilação. E, portanto, já sabendo que a depiladora era maluca e do meu crime de raspar a axila, me confessei a avisei a moça da meu ato insano e pedi delicadamente que ela tirasse de pouquinho. Ela nem ligou e tacou o montão de cera. Olhou pra mim e disse: Como seus pelos nascem em direções diferentes vou puxar por diferentes lados. Tá certo né? Num tem o que fazer mesmo.
Nessa hora doeu. Foi como se alguém arrancasse o esparadrapo. Mas os pelos saindo que é bom, num senti foi nada. Não sei se é porque a cera é um pouco mais quente ou se tem algum produto milagroso nela.Ou se sou eu que estou ficando insensível a dor. Só sei que eu sou uma pessoa peluda e que a mulher fez depilação em mim em menos de meia hora e não doeu.
Vai ver eu cheguei ao paraíso.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Palhaço

O palhacinho da semana me levou pra um barzinho, dançou colado comigo, me pediu telefone, saiu com minhas amigas e se divertiu conosco. Nada demais, não fosse minha exaltada criação de expectativas. Fui no Orkut alheio. A desgracinha tinha o que? Namorada, claro. Já viu homem legal e honesto dando sopa por aí? Não me contive, liguei pra ele. Oi pra lá e o oi pra cá, perguntei se ele tinha Orkut. Tenho não! oO COMO ASSIM? Então ta! Desconversei, fingi de besta e tive que ir. Caguei e andei por pura solidariedade à espécie feminina.
Coisa que sempre detestei é o discurso do tipo "todo mundo faz, porque não?". Imbecil. Por causa disso tu vai sair desrespeitando tudo. Mongol. Provavelmente tua mãe já deu o cu e tu não sabe. Porque não dá também, palhacinho pegador? Andei muito.
Era pra eu pegar o amiguinho dele. Muito mais lindo, juro!

domingo, 21 de setembro de 2008

Do it yourself direito

Quem curte música aqui no Recife sabe como é complicado encontrar alguma coisa diferente para ouvir, já que a cena local pode ser dividida em três categorias: bandas grandes (Nação Zumbi, Mundo Livre, Devotos – apesar dessa quase não fazer shows por aqui...), médias (Volver, Mombojó, China) e pequenas (invisíveis). As grandes só tocam aqui no carnaval, as médias cumprem seu papel, mas não empolgam tanto, e as pequenas são uma lástima.

Estou escrevendo isso porque li uma bronca do crítico Hugo Montarroyos para as bandas locais, publicada há alguns dias no site RecifeRock! (http://www.reciferock.com.br/). No texto, o autor critica a falta de profissionalismo das bandas pequenas, que preferem sempre reclamar da falta de espaço para tocar do que realmente trabalharem para conseguir algo. Eu, particularmente, detesto concordar com qualquer pessoa, mas nesse caso faço minhas as palavras do senhor Montarroyos.

Realmente, quem tem uma banda e quer fazer alguma coisa de interessante com ela deve, como dizem, dar a cara pra bater – mas não só isso. Nos últimos dois finais de semana vi pequenos festivais de rock independentes, um no Recife Antigo e outro em Paulista. No primeiro, as bandas ainda davam conta do recado; na segunda, a ruindade das composições próprias e dos covers era vergonhosa. Essa mesma turma que faz um som horrível é a que reclama da falta de espaço.

Caros, como é que vocês querem convencer alguém que podem fazer um show se um integrante do grupo falta? Ou tocam com os instrumentos desafinados e fora de ritmo, compasso, tudo? Ou cantam com aquele inglês de criança de quatro anos? Isso porque ninguém estava tocando uma música difícil de Mozart, e sim Ramones, Garotos Poderes e etc. Dessa forma fica difícil. Aqui vai meu grito: não confundam a ideologia punk “do it yourself” com “faça qualquer porcaria”. São coisas bem diferentes, já que a primeira diz para deixarmos a preguiça de lado, exatamente o oposto da segunda. Por isso, show mesmo no Recife, praticamente só tem no carnaval.

Immanuel Rotten

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Tudo branco

Saí de casa de madrugada e vi o dia amanhecer no céu. Coisa mais linda. Entre uma cochilada e outra, a claridade começou a me incomodar e fechei a janela. Quando abri novamente o céu era branco, um mar de nuvens de algodão doce.
Passei dois dias vendo um céu branco. Frio. Hoje um pouco de azul.

Setembro

17 de setembro. Eu sempre tenho boas recordações de datas felizes pra mim. Não que eu tenha boa memória, mas sei lá, fica na cabeça e pimba. Bem, não sei o que tenho de recordação dessa semana de setembro. Talvez tenha me libertado de algumas amarras ao longo da vida. Muito importantes essas libertações, sério. E sempre é uma data de começar muitas coisas novas. Setembro, a praia ta tão mais bonita e limpa, o céu ta tão mais azul, pessoas queridas nasceram nesses dias. Setembro, pra mim é um mês lindo. Com pessoas lindas. Com marcações e transições que marcaram profundamente minha vida e sobre as quais eu não vou falar. É mês dos animais mais lindos. Em setembro, era o aniversário da minha cachorrinha de infância. A gorducha era um charme. Setembro é uma palavra gostosa de falar. Setembro, para mim, é o mesmo que pronunciar: esperança. É a esperança cheia de charme chegando.

Perfídia

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Coluna social

Esse blog só tem gente chique mesmo. Depois da Dédala praticamente nos abandonar, já que agora só tem tempo para o seu trabalho (agora ela é uma moça séria, direita e formada), foi a vez da Maviosa tirar umas férias de nós. Nesse exato momento, a moça das madeixas loiras deve estar fazendo um tour pela cidade de Santos, em São Paulo.

De acordo com seus últimos relatos, nossa companheira está arrasando por lá. Já conheceu gente do Japão e da Alemanha, incluindo um cara do Brasil, que ela não me esclareceu de que região é o cidadão. E isso tudo aconteceu antes do jantar de confraternização do evento, que foi realizado ontem à noite. Tenho certeza que a nossa garota abalou por lá também, conhecendo muito mais gente chique. Ainda segundo o relato da moça, a comunicação tem sido feita toda em inglês, língua que ela arranha um pouco (modesta essa menina né gente?).

É isso aí, amanhã chego com mais notícias de nossa desbravadora.

PS: Já ia me esquecendo, a Maviosa foi a Santos para representar a produtora de vídeo que ela trabalha, no Festival Curta Santos.

Chique demais!!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O Google vai dominar o mundo

Em 2009, o Google completa dez anos de existência e para celebrar a data, acho que a empresa decidiu dominar todo o universo.

Depois do buscador, do site de relacionamentos (orkut), do Gmail, do Google Earth e de várias outras ferramentas que nem consigo me lembrar, o Google decidiu criar um navegador próprio de internet (que ainda não testei, então não posso falar nada).

Além disso, a empresa decidiu chegar ao espaço. Através dos serviços da GeoEye, empresa especializada em informações geoespaciais, o Google enviou para o espaço, na semana passada, um satélite que fará imagens em alta resolução da terra. Esse satélite trabalhará exclusivamente para o Google.

Rapaz, já estou vendo o mundo daqui há alguns anos.

O cidadão abre a página do Google, coloca o nome da namorada no buscador e espera alguns segundos. Logo em seguida aparece uma ficha completa da moça, contendo identidade, CPF, residência, filiação e tipo sanguineo.

E digo mais, junto com a ficha aparece um mapinha no canto direito superior da tela, com uma seta, que mostra o local em que a moça se encontra na terra. E a medida que clicamos no sinalzinho de +, a câmera se aproxima e é possível ver, ao vivo, a pessoa que procuramos.

É meus amigos, o Google é o futuro.

Só espero que vocês não gostem muito de privacidade...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Abaixa esse som, maluco!

Pra que inventaram o fone de ouvido? Para cada um escutar o que quisesse sem ficar aquela mistureba de som no ar. Então por que diabos colocar o volume no máximo? A saída do som fica no seu ouvido. E sendo bem sincera, eu não quero ouvir a música que você está ouvindo. Aliás, eu não quero ouvir a música que vocês todos estão ouvindo ao mesmo tempo.
Então, ABAIXA ESSE SOM, MALUCO!
Maviosa Grulha

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Amor!!!

E-U
N-Ã-O - A-G-U-E-N-T-O !

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!
Q-U-E-R-O MAIS A-M-O-R. OUVIRAM?
A-M-O-R NO MUNDO!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Mauro Shampoo é show!

Tem gente que espera quatro anos para ver as olimpíadas. Outros, preferem aguardar para assistir à copa do mundo de futebol, e a eterna gritaria de Galvão Bueno. Mas, para mim, o único evento que acontece de quatro em quatro anos e merece destaque são as eleições. Os pleitos para governador, senador, deputados e prefeito não importam para mim, não sou um cidadão consciente. O bom mesmo é o guia eleitoral para vereador, e seus personagens dignos do Zorra Total. Impagáveis e divertidíssimos.
Eu tenho acesso à TV a cabo, e poderia assistir a programas como Os Simpsons entre as 20h30 e 21h, mas eu prefiro ver a propaganda política. Onde mais eu poderia assistir Mauro Shampoo (PFL) – torcedor do Íbis, cabeleireiro e homem, dizendo: “show, show! O único título que conquistei foi o título de eleitor”. Show! penso eu, diante de um candidato com camisa de futebol cabeção e tesoura na mão. Não perco um espetáculo dessa magnitude, e espero contar a meus amigos estrangeiros quando eu estiver morando fora do país. Direi: “Barack Obama? In Brazil, we have Mauro Shampoo!”.
Além do torcedor do Íbis, é possível assistir e ouvir as propostas da Gorda, do Alexandre Beleza de Creuza, Edmilson do Celular, Neno Borracheiro, Xupeta entre tantos outros. Tantos outros, sapientes de sua popularidade, nem se dão ao trabalho de por o sobrenome. Exemplo: “Celso. Vote 12345”. Afinal, quem não sabe quem é o grande Celso !!!
Em todos os casos, as propostas são sempre as mesmas: lutar por educação, saúde, trabalho, segurança. Tudo ao mesmo tempo. Ás vezes, habitação, cultura e lazer. Só não se ouve um único plano de como colocar tudo isso em prática. Outros postulantes ao cargo de vereador, como Sheyla Lucena (PMDB), recebem o apoio de parentes. Nesse caso, a mãe, a ex-deputada Malba Lucena, que explica no guia que sua filha vai seguir seu caminho e continuar seu trabalho na educação, que já formou mais de um milhão de pessoas no estado com cursos de informática e idiomas. Se levarmos em conta a população de Pernambuco é de quase oito milhões de pessoas, e a do Recife, de aproximadamente um milhão e meio (dados do Ministério do Planejamento), um oitavo da população do estado já foi capacitado com esses cursos. Impressionante.
Obviamente que também há candidatos sérios. Mas também não me importo com eles. E não acho falta de respeito ou de consciência comparar o pleito de vereadores com o Zorra Total. Afinal, personagens como Taty Pink (PFL), que saíram do Big Brother para o humorístico da Globo, podem ser eleitos em 2008. Seria a consagração da câmara recifense, ter a comediante Pink trabalhando pela cidade. Eu, particularmente, do Zorra prefiro aquela moça que fica nua atrás de uma cerca. Muito mais bonita. Ou aquela nutricionista gordinha, que às vezes é engraçadinha. Se Pink for eleita, ao menos a espera para as próximas eleições será mais divertida. Apenas em alguns aspectos.
Immanuel Rotten

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Um momento de inércia total

Ontem, o meu grito morreu preso na garganta.

Hoje venho me confessar...

A primeira cena que lembro foi a minha entrada no ônibus. Na mesma hora, três meninas sentadas nas cadeiras de trás me chamaram a atenção. Nenhuma delas parecia ter mais de dez anos, mas todas estavam sós. Elas tinham aquele jeito de meninas de rua: roupas velhas e gastas, tubo de cola na cintura e o aspecto de quem, há tempos, não toma banho.

Sentei na cadeira ao lado. Durante o resto da viagem, me esqueci das meninas, enquanto lia Clarice Lispector. A leitura durou até a última parada antes da minha. Com o ônibus um pouco mais vazio, as meninas voltaram a me chamar atenção.

Uma delas se levantou e se dirigiu ao banco à frente do delas, onde se encontrava um homem com pouco mais de 50 anos. Com uma aparência de trabalhador fatigado, queimado pelo sol, vários dentes à menos na boca e as roupas de quem vinha do serviço.

Achei que ela fosse pedir dinheiro. E pra falar a verdade, acho que ele foi sim, o problema é que ela chegou nele colocando as suas pernas entre a coxa dele. Ela queria o dinheiro e ia oferecer algo em troca.

Pensei que aquilo não passaria dali, pois estávamos em um ônibus e ele não teria coragem. Apostei todas as fichas que ele iria negar o programa e comecei a pensar em alguma forma de ajudar a menina, quando ela chegasse em mim.

Senti um momento de alívio quando ela retirou suas pernas.

Mas tudo mudou de repente. No momento em que tirei os olhos da cena e virei para janela, ela sentou no colo dele. Por um ínfimo segundo, fui burro o bastante para acreditar que ele fosse tirar ela de lá. Achei que ele fosse fazer a coisa certa. Triste ilusão... Ele botou a mão no pescoço dela e começou a fazer carinho nela, como se faz com uma namorada.

Fiquei paralisado. Eu simplesmente não conseguia acreditar na cena que estava se passando. Como assim ele deixou ela sentar no colo dele? Como assim ele topou um programa com uma criança?

Como assim eu fiquei paralisado?

Eu simplesmente não conseguia me mover. Tentava me mover mais nada se mexia. Nenhuma parte do meu corpo dava sinal de vida. E os dois ali... uma menina de dez anos no colo de um velho.

E eu paralisado...

No susto, consegui perceber que era minha parada. No susto, consegui correr e pular do ônibus antes que as portas fechassem. No susto, fui embora e deixei o pior acontecer. Eu não fiz nada pra impedir.

Fora do ônibus, só podia rezar pra que aquilo não se concretizasse...

Só podia rezar para um milagre impedir o pior de acontecer...

Enquanto o meu eu de carne e osso, o cara do pseudônimo de verdade, ia embora desolado pela rua.

Com nojo da própria inércia.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Fiasco

Não sou uma torcedora fanática por futebol. Sendo bem sincera prefiro os outros esportes. Vibro muito mais com um rali no vôlei do que com uma jogada ao gol do futebol. Mas não sou alienada. No país do futebol quem não sabe o que está acontecendo com a seleção é capaz até de não conseguir emprego.
E cá entre nós, que FIASCO! Sinto muito Pelé, mas em uma partida pelo ouro se você ganha a medalha de prata você perdeu o ouro. Dona Marta, sabe o que faltou? Baixar a bola! Pra quê tanto achismo, tanta violência e agressividade. Futebol é arte e não estrelismo.
E por falar em estrelismo, venhamos e convenhamos, senhores Ronaldinhos, Diegos e outros, pra quê danado vocês recebem tanto dinheiro? Heim? Pra talvez nem levar o bronze? O que é isso?! Vocês são pagos pra jogar bola. Se o salário de vocês fosse por serviço prestado, com resultados positivos, acho que o meu salário seria maior.
Vou assistir o jogo de vôlei. Melhor ver Bernardinho dando esporro do que o Brasil ser humilhado no futebol.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Homenzinho

O nome dele era Lúcio e tinha apenas 23 anos de infantilidade. Era um desses caras que me procuravam porque sabia da minha tolerância à frescura. Tínhamos conversado pouco, e por seu tipinho, deveria saber que não era um doce de pessoa. Saímos duas ou três vezes, encontros por acaso...
Da última vez, me senti um pouco mal. Acho que era meu instinto dizendo - esse cara, não, Perfídia. Mas não agüentei, tentei. Forçou a barra, tive que me sair. Da maneira que pude, liguei o botão de emergência e me enfiei no banheiro secreto do armário antigo. Ele gritava comigo, descia as escadas me chamando de santa, e saia pela rua cantando pneu. Digno de um macho enfurecido. Ora, eu não estava com vontade...
E sendo menino, não agüentou morrer sozinho. Um homem indigno desse nome. Homem para ser bom mesmo tem que me dar tesão de várias maneiras, incluindo aí a intelectualidade e a hombridade. Ser homem, se ainda há dúvidas, não tem nada a ver com a idade. Você pode até me achar vagabunda, mas tem que ter um bom vocabulário pra subir no meu conceito.

sábado, 16 de agosto de 2008

Julgado, não

Essa é a minha primeira participação nesse blog, e me contaram que fui convidado porque eu não teria papas nas línguas. Pode até ser, porque há muita coisa politicamente correta que acontece por aí que me impressionam por ser um tanto piegas. Desculpem-me se acabar ofendendo alguém, mas quero deixar aqui registrado o meu direito de viver fazendo mal à natureza, e que ninguém vai me julgar como um criminoso por isso.

Minha pequena revolta se dá porque, assistindo a um canal de TV adolescente (MTV), vi uma senhora que coordena o Greenpeace no Brasil perguntando o que as pessoas faziam para preservar a natureza. Os entrevistados, todos transeuntes desavisados, respondiam que faziam coisas que estava na cara deles que era mentira, como separar o lixo ou ir para o trabalho a pé para evitar usar o carro e diminuir a emissão de gases poluentes. Tudo por causa do constrangimento que a tal senhora os fez passar em nome de um planeta melhor, e a “necessidade” de todos, hoje em dia, contribuírem para um mundo limpo. A forma como as perguntas eram feitas era intimidante, e ás vezes falta coragem para as pessoas falarem a verdade na frente de uma câmera. Foi esse o caso.

Infelizmente, não tenho a sorte de encontrar uma pessoa dessas na minha vida. “O que você faz para preservar a natureza?”, ela perguntaria. E eu diria: “Absolutamente nada”. Na medida em que ela retrucasse “Mas você não que deixar um mundo melhor para os seus filhos?”, eu diria que não, completando que isso seria problema dele. Além disso, diria que ela já faz o bastante para o meu menininho – que se chamará Bruce Lee -, viver bem. Eu poderia ser xingado de egoísta por ela que me acharia um mosntro, mas paciência. Julgado eu não vou ser.

Isso não quer dizer que eu vou poluir o planeta mais do que o normal, até porque não sou dono de nenhuma indústria. Apenas que eu não vou parar de fazer o que eu e vocês fazemos cotidianamente, como ler esse blog, para economizar energia, por exemplo. Algo sugerido pela senhora do Greenpeace lá. Acho que dá para viver em harmonia com a natureza, sem ninguém encher o saco do outro.

Immanuel Rotten

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Novo confrade

Caros e cara visitantes deste blog,
venho informar-lhes que a nossa confrade Dédala Zen, ficou muito estressada de tanto fazer Ioga e teve que tirar férias por tempo indeterminado para praticar atividades calmantes, tais como trabalho ao extremo.
Por isso, apresento-lhes nosso novo confrade: Immanuel Rotten, que faz sua entrada triunfal no Confraria do Grito amanhã.
Atenciosamente,
Maviosa Grulha

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Grito de Alerta

Chegou a hora de Perfídia alertar os nobres leitores.
Em 2007 a Confraria do Grito libertava o seu primeiro grito. E como cada um de vocês sabe, está na hora de fazer os exames de rotina. Sempre incentivei a livre prostituição de adultos responsáveis com amor, ou não, pode ser só com liberdade mesmo. Agora peço, encarecidamente, que as moças e moços, inteligentes que são, façam seus exames também. Que a cada toque delicado no seio, você sinta a maciez sem nenhuma glândula, nódulo, cor, ou qualquer estranheza. Que vocês tenham parceiros atentos e preocupados com a saúde sexual de ambos.
São exames periódicos que toda mulher que se preze tem que fazer. Exames citológicos, preventivos e de imagem. Aproveite para dar uma conferida no seu sangue. E não deixe passar em branco!
Perfídia faz cafuné em quem participar da campanha.
Já marcou? ;)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O menino dos olhos perdidos

Na primeira vez que o vi, a sensação era pânico. Ele era o assaltante, enquanto eu era o assaltado. O encontro foi rápido. Só o tempo necessário para ele subir no ônibus, render todo mundo e fazer a coleta do dinheiro. Eram três garotos. Nenhum deles usava capuz, mas foi ele que me chamou a atenção. Não foi o fato de ele ser negro, forte ou ser novo demais (acho que ainda tinha 17). Foram seus olhos. Eram olhos vazios, perdidos. Como se aquele fosse o último suspiro. Por um instante, cheguei a ter pena. Mas foi só por alguns segundos. Ele tomou minha carteira e desceu do ônibus.

A segunda vez que o encontrei foi alguns meses mais tarde. Daquela vez, minha sensação era de revanche. Ele era o réu, enquanto eu a testemunha principal. Dessa vez não foi tão rápido, durou quase cinco horas. Foi só o tempo de todos os envolvidos prestarem depoimento, do juiz dar a sentença e ele ser condenado a alguns anos de prisão. Daquela vez, seus olhos voltaram a me chamar a atenção. Continuavam perdidos no vazio.

Alguns anos mais tarde, voltei a encontrá-lo. Dessa vez, o encontro foi mais rápido que os outros dois. Foi na porta da minha casa. Eu estava chegando, à noite, e ele estava esperando. De longe, eu vi a arma na mão dele. Não corri, não gritei, não virei a cara. Naquele momento, todo o meu corpo era resignação. Foi só o tempo de ele chegar perto, levantar a arma e puxar o gatilho. Morri com aquele olhar na memória. Os olhos perdidos foram as últimas coisas que vi.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

replico o grito: pReCisAmOs De IdEaIs

Se a gente for parar pra ver as coisas como elas realmente são vamos encontrar um mundo de cabeça pra baixo. Lendo o texto do meu amigo Audrofonso, do dia 21 de julho, Precisamos de Ideais, também pensei sobre a questão.

Tenho alguns amigos, com alguns compartilho idéias, com outros vou além compartilho ideais também. E quando li o texto de Audrofonso percebi que pensando dessa maneira, estava enfraquecendo meus ideais, aquilo no qual acredito. A partir do momento que separo amigos por idéias e ideais, já deixei de ter ideais. Porque desde quando decidi separar com quem discutir certos assuntos ou questões já deixei de dar a real importância aquele ideal.

Mas fiz isso, talvez até pra não perder alguns amigos que tão pouco se lixando pra certas discussões. Mas também admito que de certa forma isso me angustia. Até porque não são ideaaaaaaais assim revolucionáaaaaaaaarios, são questões que dizem respeito a toda sociedade, que fica ali parada diante daquilo como se não fosse também responsabilidade sua o que acontece a sua volta.

Audrofonso, as pessoas não só esqueceram, perderam ou não procuraram ter ideais, elas simplesmente esqueceram do outro e por isso se sentem tão só...

Precisamos de ideais. Concordo. Precisamos também lembrar que vivemos em sociedade e por isso somos responsáveis pelo outro. Daí em diante os ideais surgirão, serão muitos, muitos, pelo bem de todos/as.

Carmelita Oliveira

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

eu grito: AMO

Se tratando de um relacionamento amoroso me perguntei uma vez qual a definição de querer bem, de paixão e de amor. Na verdade me perguntaram e eu respondi com a mesma pergunta. Afinal, existe diferença entre paixão e amor? Bem, a resposta é sempre a mesma, apesar dos significados se confundirem. Dizem por aí que paixão é aquela coisa avassaladora, que toma conta de você em pouquíssimo tempo, uma coisa assim arrebatadora. Ufa!!!! Só de pensar nos significados já fui ficando sem fôlego.

Já o amor é um sentimento mais forte, mas que vai sendo construindo aos pouquinhos, de grão em grão, é aquela coisa assim, que se resume sempre em: companheirismo, amizade, confiança, liberdade ..... Essas coisas legais e tal. Hahahahahahahah. E o querer bem? Cara, o querer bem é complicado. Digo isso por experiência própria, porque o fato de você querer bem a alguém não significa que você não a ame ou não esteja apaixonado/a por ela, não é mesmo? Mas se você virar para o/a outro/a e disser apenas que lhe quer bem, aí danosse. O mundo desabou!!! Ah, porque você não me ama, você não está apaixonado por mim. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!

Eita sentimentos complicados esses, não? Em meio a tantas perguntas e questionamentos, descobri juntamente com outro ser lindo, que a gente vive simplesmente. Vive!!! E o fato da gente estar vivo significa viver intensamente todos os momentos e aí, e aí? Aí é que se estar bem significa dizer que ama alguém em trinta segundos, um dia, duas semanas, um mês ou cinco anos, então diga. Diga por que é o que você sente. É isso. Sem amarras ao tempo. Mas antes, por favor, tenta explicar isso a ele/a. Porque a gente tem que se sentir bem sempre, mas nunca deve machucar ninguém. Se a outra pessoa não conseguir fazer essa mesma reflexão que você, já era!

Você vai acabar só! Mas também se isso tiver te fazendo bem...


OBS: Complicado né? Mas esse é o meu sentimento de agora. Depois? Nem sei!
Carmelita Oliveira

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Hello everybody!!!

Cada um é capaz de traçar sua própria trajetória sexual, mas algumas semelhanças são bastante comuns, independente do gênero ou opção sexual. Pois bem. Pra começar nós já nascemos de um ato sexual em si. Mas até aí somos santinhos jogados no mundo cão. Mais cedo ou mais tarde, chega um momento que nos tornamos "sexualmente ativos". Vá lá que esse nome aí que dão é um saco e que a vida vai além desse rótulo doidão, mas caiu na boca do povo, né gente?
Então tá, para as mulheres, é um momento tendencialmente mais glamouroso com direito a dores e muitos primeiros amores. Ou não, né? O mundo está mais permissivo com a falta de príncipes encantados. E aí aquele cara que te "comeu" – o tentou [vai saber ] - vai ser o homem da sua vida pelos próximos meses, até você perceber que ele não serve pra "pica" nenhuma. Ai você esquece ele, procura outros caras, mas só dá pra namorado(s). O tempo passa, a vida vai te enchendo o saco, você não tá mais nem aí pra "caralho" nenhum. E dá pra qualquer um. Esses sarrinhos na escola vão virando peça de museu e algo mais concreto começa a te fazer muita falta. A sua lista de "picantes" cresce no celular, e você pensa consigo: "porra, eu adoro essa tal de modernidade"...
Mas é, caros picadores e xanas picadas, o mundo gira bem veloz e, pode ter certeza, Perfídia é a porta-voz de apenas meia dúzia de mulheres corneadas que ainda querem acreditar numa coisa mais sentimental. [Oi? Não leu meu perfil? ] Mas hoje aconteceu uma paradinha muito esquisita. Eu pensei que era uma mulher moderna, que falar de sexo era muito legal e que no fundo não tava nem aí pra nada. Mas tirei um sarrinho bacana com um carinha hoje que até rola uma afinidade e tal. Eis que a criatura começa a se utilizar de um orifício obscuro que pertence a minha pessoa. Minha pessoa nunca gostou abertamente disso... [Acho até que nem percebia a vida-além] Até porque "quem bota o dedinho..." Foi assim antes, né? Porque não agora!?
Mas ttáa, eu viajo muuuuuito no beijo da criatura. E ele me dispersou assim. Não sei, acho que me joguei. Me joguei muito. Consegui esquecer todas as putas que dão o fiofó, e etc e tal. Foi bom pra caralho. Ele não passou do limite instaurado. Isso fez alguma diferença. E não me senti mais do que sou. Uma ex-moça que iria casar. Depois de tudo fiquei com uma ressaquinha sexual. Sabe uma vergonha que dá, de repente, sem saber a origem? Acho que todos os séculos que não nos permitiram falar, agir, e pensar como seres "sexualmente ativos" devem ta armazenado em algum lugar do meu cérebro.
Enrolei pra dizer. Hoje fiquei com vergonha pra burro. Mas já passou. Foi só um draminha. Mas não vão pensando que vai aumentando aí não. Meu fiofó fica intacto a espera do prometido (O meu terceiro marido, em 2039, eu li na íris do meu olho!!) .
Falei. O grito é: deixem de queiiiiiiijo, porraaaa!
Perfídia Maria

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Tire o seu carro do caminho que eu quero passar

Pais e mães do Brasil e do mundo, quando forem deixar seus amados filhos na escola, e a escola ficar numa das ruas principais da cidade, sejam rápidos, ou estacionem dentro da escola.
Simplesmente eu não aguento mais engarrafamento às sete horas da madrugada, porque os pais e mães e filhos demoram muito em suas despedidas e atrapalham todo o trânsito e, consequentemente, todo mundo.
Maviosa Grulha

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Precisamos de ideais!

Alguém sabe onde perdemos nossos ideais?


Ideal sabe... Aquela sentimento estranho, que domina o coração das grandes mentes humanas. A força motriz das principais mudanças da humanidade. Mudanças que nem sempre fazem o bem, afinal, os caras maus também têm ideais. Claro que não são dos melhores, mas pelo menos são ideais.

Engraçado esse tal de ideal. Os resultados nem sempre são importantes. Tanto faz matar ou morrer. O importante é continuar lutando, continuar em frente. Dia após dia, noite após noite.

Só um ideal é capaz de nos colocar na frente de uma platéia imensa para discursar sobre os nossos sonhos, sem notarmos que não tem ninguém olhando. Mas quem se importa. O importante é que estamos espalhando nosso ideal, abrindo nosso coração.

O ideal é como se fosse o refrão de uma música. Tudo gira em torno dele. Tudo aquilo que fizemos durante a vida, segue para um único fim. A vitória daquilo que acreditamos. O problema é que os idealistas estão morrendo. Hoje, são poucos os que saem às ruas empunhando sua bandeira, abrindo o coração para o mundo, brigando pelo seus sonhos.

Acho que ficamos órfãos de idealistas. E com eles morreram nossos ideais.

Um minuto de silêncio em nome do falecimento dos nossos ideais.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O vício

Sou viciada em chocolate. Adimito, sou extremamente viciada. Tenho crise de abstinência. Fico chata, irritada, tenho dor de cabeça. Sonho com chocolate. Só a idéia de comer um pedacinho já me enche a boca d’água, minha cabeça gira numa estonteante agonia que precede o ato de saciar o vício.
Não quero me curar.
Maviosa Grulha

terça-feira, 15 de julho de 2008

Grito apaixonado

"Devagar, que o santo é de barro".
Grito para dizer que se apaixonar é bom. Minha gente, dê apaixonada. Nada melhor. Dê carinho apaixonada... Dê as mãos no meio da rua apaixonada. Dê um abraço apaixonado e sinta o coração do outro batendo forte. Dê felicidade. Os jardins florescerem lindamente. E a gente não sabe explicar mais nada.
*Perfídia Maria trocou de vida, por alguns instantes, e voltou a acreditar em cavalos brancos.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Quatro anos

Por Audrofonso Araújo III


É engraçado o que quatro anos podem fazer com a vida de uma pessoa.

Em quatro anos,o mundo dá quatro voltas ao redor do sol, assopramos a vela quatro vezes, votamos duas vezes, e podemos ter três filhos.

Em quatro anos, podemos fazer vários amigos, descobrir novos gostos, conhecer novos lugares e namorar outras garotas. Podemos dar de cara com um grupo muito louco, que grite na Rua do Lazer, faça novelas mexicanas e pague micos com você. Uma galera tão estranha, que não liga se você bebe, fuma, fode, grita, chora ou ri. Não tá nem ai pra o lugar de onde você veio ou pra onde você vai. Não quer nem saber dos seus complexos e tá se lixando pra que nota você tira na prova, apesar de alguns deles, só conhecerem o dez, ou quando muito, o nove e meio.

Em quatro anos, você pode dizer alguns adeus e presenciar algumas despedidas. Se tiver sorte, podem ser alguns "até logo" ou quem sabe um "até a próxima". Pode ir para novas salas, achar que está órfão de amigos e até mesmo, angariar mais companheiros de batalha. Encontrar um povo tão doido quanto o primeiro, que ao invés de dividir ou diminuir, venham a unir, somar, multiplicar. Pode até dar de cara com o inesperado, na forma de uma garota interessante, que transforme seu jeito de ver o mundo.

Em quatro anos, você pode mudar de opinião, jogar fora antigos conceitos e passar a acreditar em sonhos. Não por que algumas bocas te contaram sobre o acontecimento, mas por que seus olhos presenciaram a verdade. Descobre que um sonho não vem de graça. É resultado de um trabalho árduo, de um constante caminhar. De um constante sonhar.

Em quatro anos, você cursa uma faculdade, vira estagiário, recebe alguns trocados e pensa que a vida nem é tão difícil. O problema é o depois.

PS: Para Camila e Andrezza, que já completaram o caminho; Rafa, Cata e Nara, que passaram pela pior; Zé, Zack e Má, que ainda estão na luta e Léo e Lu, que seguiram novos rumos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A história da minha vida e da vida dos outros que eu contei

por Carmelita Oliveira

Ia pedir pra não trabalhar neste dia, mas percebi que precisavam de mim. Então, a manhã foi como tinha de ser, meio angustiante. Não conseguia me concentrar no que tinha pra fazer.

A tarde, encontro com as outras duas integrantes desta grande empreitada. E cada vez que a hora do relógio se aproximava das 18h o frio na barriga ia aumentando. Que angústia, que coisa estranha. O que eu vou falar? O que eu vou dizer? Foram mais de dois anos pensando nesse projeto. Foram uns seis meses trabalhando nele. Foi uma vida de 21 anos vivendo essa história de perto. Vivendo, simplesmente vivendo. E aquele era o dia em que eu teria a oportunidade de dizer tudo o que tinha pra dizer, de colocar pra fora tudo que foi acumulado nessa longa caminhada de conhecimento sobre o assunto. E sinceramente não sabia o que dizer.

Eu, pessoa pequena, pessoa escondida, pessoa? É, pessoa. Que esquisito né? Eu desse tamanho sou uma pessoa e importante naquele momento, importante pra aquelas pessoas que ali assistiram, importante pra aquelas pessoas que nos julgaram, importante pra aquela história que inventamos de contar, importante pra mim, pra minha vida. Pra minha história.

Eu e mais duas companheiras inventamos de contar uma história, que também é minha, que também é a minha vida.

E sabia que ficou bom? Sabia?

Ficou, mas sabe por quê?

Porque era uma bela história.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Às vezes eles não nos entendem. Estamos com eles porque, de alguma maneira não identificada, precisamos deles. Do carinho, e, em última instância, das mãos fortes de guerra.Do pulso firme e amoroso. Não de robôs, nem de games e supercomputadores.Uma mão. Um bom abraço. Uma boa massagem no ego. Longe de eletroportáteis, por favor.
Perfídia

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Chega

Tá bom de coisa ruim! Tem gente boa no mundo.

Maviosa Grulha

terça-feira, 15 de abril de 2008

Foco

Primeiro de tudo, por que eu preciso ter foco? E se eu quiser fazer tudo? Que problema há nisso. A culpa não é minha se o dia só tem 24 horas e não dá tempo de fazer todas as coisas pelas quais eu me interesso e quero viver a minha vida fazendo.
Segundo de tudo: eu sei muito bem o que eu quero. Eu quero ser jornalista e escrever pra crianças e jovens, a la Recreio, Capricho e Superinteressante. Quero ser publicitária e ter as idéias legais, organizar os eventos, etc e tal. Quero cozinhar e inventar uma comida nova todo dia. Experimentar. Quero pintar caixas. Quero aprender francês e espanhol. Quero retomar minhas aulas de inglês. Quero tentar pintar blusas. Quero escrever um livro infantil. Quero viajar. Quero aprender a tirar fotos e quero aprender a modificá-las no Photoshop. Quero ler todos os livros da livraria, mesmo que eu desista logo no começo, caso o livro seja chato. Quero escrever no meu caderno de sensações (vulgo diário) e no meu blog particular. Quero comer sushi, pizza e churrasco. Quero casar, ter três filhos, ter uma família unida e feliz. Quero morar em casa, com direito a jardim. Quero aprender Feng Shui e decorar o meu quarto. Quero aprender a costurar na máquina e fazer crochê.
Terceiro de tudo: sei muito bem o que eu não quero (mas só tenho certeza absoluta, no momento imediato, isso não exclui a possibilidade de quereções futuras). Não quero ter cachorro e se eu puder num ter bicho nenhum melhor porque eu sou preguiçosa pra cuidar de bicho e muito indisciplinada. Não quero ter um filho só. Não quero aprender tricô e não quero jogar futebol (cá entre nós tenho consciência das minhas limitações motoras). Não quero ser repórter de guerra. Não quero fazer publicidade medíocre. Não quero cozinhar pequi.
Quarto e último de tudo: sei muito bem o que não quero de jeito nenhum. Não quero nunca mais sofrer um acidente, ter que passar um tempo sem andar ou andando de muletas (para isso estou tendo todo o cuidado do mundo para atravessar ruas, avenidas, etc.).
Maviosa Grulha

terça-feira, 1 de abril de 2008

O mundo está de cabeça para baixo

Vou logo dizendo que o meu grito não vai ser bonzinho, não vai ser educado e não vai ser tolerante. Posso até dizer que vai ser exatamente o contrário. Vou ser tão ruim que estou até com medo de mim mesma, vou ser tão mal-educada que é melhor que minha mãe nem leia e vou ser tão intolerante que é capaz de eu não ir pro céu por causa desse post.
Não se mata nem se abandona pessoas! Isso é antinatural, é desumano, é absurdo. Onde estão os valores. E que não venha nenhum biólogo ou historiador me dizer que não sei em qual civilização a sociedade praticava o infanticídio e tal, eu não vou enhtrar nem nessa questão, porque só se matava crianças com "defeitos". E eu não estou falando de pessoas com nenhum tipo de "defeitos".
E tem mais. Com criança e idoso a gente não mexe. Não mexe! Vá brigar com alguém do seu tamanho e deixe as crianças e os idosos em paz.
Não se joga uma criança do sexto andar de um prédio. Na verdade, morando no sexto andar de um prédio com criança, se coloca no mínimo uma proteção de aço, ferro ou qualquer outro metal na janela e não uma tela de naylon. Não se deixa uma criança recém-nascida na portaria de um prédio, ainda mais se for seu filho, mas se deixar, não se devolve a guarda a uma mãe que abandona seu filho com 3 dias de idade. Não se tortura uma menina de 12 anos por nada, não existe motivo, razão ou circunstância que justifique uma atrocidade assim.
Não se larga um senhor ou senhora de idade num asilo, sofrendo maus tratos porque ele virou um peso morto. Não se deixa um idoso numa casa geriátrica séria e simplesmente esquece que ele existe, como se pagar a conta compensasse a ausência de visitas, de atenção e de afeto. Não se mata velhinhos. A vida mata os velhinhos, a solidão se encarrega de destruí-los se eles não tiveram uma vida honesta, se eles fizeram besteiras quando jovens. E se as besteiras foram ilegais, a justiça cuida deles.
Vão bater em alguém que aguente o tranco, em alguém que pode retrucar, rebater, denunciar. Vão mexer com alguém do tamanho de vocês!
Maviosa Grulha

quinta-feira, 27 de março de 2008

Foda-se o mundo

Este mundo está perdido! Chego a essa conclusão depois de presenciar uma cena, que já se tornou comum para a maioria dos brasileiros. Depois de entrar num ônibus, consigo um lugar para mim, diante de uma cadeira, onde estão sentados um pai, beirando uns 30 anos, e um filho, na casa dos cinco anos.

Enquanto o menino estava sentado, quietinho, olhando pela janela, seu pai estava com uma lata de cerveja na mão, falando alto e sacudindo a latinha de um lado pro outro.

Sem mais nem menos, o cidadão dá um tapa na cabeça do menino, manda ele ficar ligado, olhando para fora, enquanto ele pega a lata, faz pontaria e atira a mesma em outro ônibus, que estava estacionado ao lado do nosso.

Quando ele viu que acertou o seu alvo, deu um viva bem alto e disse: "Tá vendo me filho, é assim que se faz", todo sorridente.

É por conta de um filho da puta desse, que o mundo está do jeito que está.

É por causa de um escroto desse, que andam matando gente por conta de dívidas de dois reais.

É por conta de uma atitude assim, que daqui há dez anos, vão encontrar o corpo do filho dele jogado numa vala qualquer, com a boca cheia de terra.


Audrofonso Araújo III

Gritinho

Mulheres são de Marte? Não sei. Hoje eu chorei compulsivamente o dia inteiro. Comercial de margarina, ovós de Páscoa na televisão, gente sendo presa na TV, gente fazendo o bem na TV. Tudo vai elevado ao cubo. Eu também. Só queria um colo que não tinha, um ouvido por perto. Quem sabe uma mãe, ou um namorado. Tem dias que a gente não quer saber de sexologia.E até o nome a gente esquece.Hoje não quero Perfídia.Maria, e só.

Perfídia

segunda-feira, 24 de março de 2008

Enquete no ar

Dando continuidade ao movimento criado pela Maviosa, pergunto aos nosso leitores (caso tenha sobrado algum, depois de dois meses sem nada para escrever), Por que você grita?

Quais os motivos que levam você a endoidar o cabeção, perder as estribeiras e mandar o mundo à merda?

Aceitamos quantas respostas vocês quiserem gritar.

As melhores respostas ganharão um brinde surpresa (que até agora não sei qual é, já que estamos mais lisos do que bunda de neném ensaboado).

Só pra constar. Eu grito pela putaria que este mundo se tornou. Não tenho idéia de onde vamos parar.


Audrofonso Araújo III

segunda-feira, 17 de março de 2008

Educação lá na China

Estava eu, muito linda, pegando ônibus às nove horas da noite num sábado, carregando um bolo pesado que só. Pra variar um pouco, o ônibus veio lotado desde o terminal (festas na cidade), então não tive dúvidas, sentei na frente. É, eu sento na frente, nos assentos reservados para velhinhos, grávidas e deficientes. Mas só quando eles não estão, é claro.
A não ser por esse magnífico dia em que eu estava carregando o bolo e um senhor chegou depois. A menina que estava do meu lado cedeu o lugar para ele, que não satisfeito, ficou o tempo todo falando que aquele lugar era só pra quem tinha a bendita da carteira especial. Isso eu já tava estressada que tinha ficado em pé o dia todo, e trabalhado a semana inteira. E o velho falando.
Já perto de onde quase todos os passageiros do ônibus íam descer (a festa), o trânsito estava engarrafado e subiram alguns velhinhos. Num é que o velho começou a soltar umas indiretas pra mim, pior com bafo de cachaça e me olhando feio. Eu, que já não tenho papas na língua e estava mais que estressada, olhei pra ele e soltei o verbo:
- Caso o senhor não tenha percebido, eu estou carregando peso, e o ônibus está lotado. Esse povo todo vai descer na próxima parada, aí eu levanto e passo. (com a minha cara mais feia e cínica, vale salientar).
Num é que o velho teimou de me responder.
- É, mas o ônibus num veio lotado o tempo todo. (bem irônico)
He he... Tem gente que num sabe onde põe a mão, acaba sendo picado.
- Ao contrário do senhor, eu peguei o ônibus bem próximo do terminal e ele já veio lotado. o senhor quer saber mais alguma coisa?
Ficou resmungando e eu fingindo que num tava escutando. Passou a parada. As pessoas desceram e eu passei a catraca. Simples assim.
Maviosa Grulha

quinta-feira, 13 de março de 2008

ABANDONO

Caros leitores que nem devem ler mais esse blog. Eu pelo menos só passo por aqui porque sou uma das autoras, e mesmo assim só pra ver se alguém postou alguma coisa. Enfim... Voltando. Caros leitores que nem devem mais ler esse blog,
sinto muito por ter feito vocês ficarem instigados com uma possibilidade de ouvir gritos por aí e depois de um período curtíssimo, só ouvirem ecos, ou nem isso. É que muitas vezes também nós, autores, nos desestimulamos e perdemos a instigação inicial. E isso pode acontecer por vários motivos: brigas pessoais, profissionais, ataques de histeria, muito trabalho, falta de criatividade, preguiça... São tantas coisas que nem vale a pena ficar aqui falando delas. O que importa dizer é que sabemos como vocês se sentem, porque nós também nos sentimos assim. Fomos abandonados por nós mesmos. Entregues às baratas (ECA!!!!).
Estou oficialmente lançando a campanha "Não deixe o seu grito morrer". Por favor, caros confrades do grito, postem suas indignações. Critiquem os professores, os trombadinhas, os políticos, a universidade, amonografia, Deus, o sol, o calor, a chuva. Ou berrem de felicidade, seja porque estam namorando, porque tomaram sorvete, porque as coisas estão dando certo ou porque a Páscoa está chegando e vocês vão comer chocolate.
Atenciosamente,

Maviosa Grulha

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

PENSAMENTO DO DIA

Cai cai balão
Cai cai balão
Aqui na minha mão!

Antes o balão numa mão,
Do que o peso do mundo nas costas!
Audrofonso Araújo III

domingo, 3 de fevereiro de 2008

"Deixa o frevo rolar..."

Carnaval.

Maviosa Grulha