sábado, 27 de setembro de 2008

Dia de quê, mesmo?

Ontem tava lendo um blog de uma garota. Ela dizia que estava completando 2 anos e 4 meses de casada, mais 6 anos e 10 meses de namoro e sei lá mais quantos de queijinhos anteriores. Bem, vai lá que as pessoas acham isso importante e tal. Mas não precisa tanto, né? Relacionamentos precisam ser saboreados todos os dias, e não importa comemorar todo mês, um dia importante assim. Imagina a gente fazer aniversário de vida todo mês? Aliás, coisa muito mais importante... Tem gente que exagera até mais, viu? Pra mim, namoro bom não precisa ficar contando. Quando você sentir, vai olhar pra trás e dizer: - Caramba! Quanto tempo, parece que foi ontem nosso primeiro beijo! Fala sério, isso é porque é bom demais né?. Conheço uma senhora que faz “festinha” 4 vezes no ano. E olhe que já tem pra lá de 50... O dia do namoro, o dia do noivado, o dia da transa, o dia do casamento... Gente minha, sem essa ordem, claro. É muita nóia, né, não? Depois fica brigando com o carinha porque ele não se lembrou... Ai povo besta.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Chip

A humanidade inventa tanta coisa, a gente vive imerso em tecnologia, tem máquina pra encher copo d'água, máquina pra limpar a bunda, máquina de lavar pratos, roupas, robô que varre casa, cachorro que cuida de bebê, computadores super potentes que descobrem qualquer coisa. Até satélite no espaço que mostra onde a gente está em alta definição tem. Aí eu pergunto: por que danado num inventam um chip de consciência com entrada USB e cabo para transferir informações da minha pessoa para os outros e dos outros para a minha pessoa? E Olhe que hoje nem precisa mais de cabo que já tem tecnologia sem fio.
Mas não. Ninguém inventa uma coisa assim, aí fico eu sem saber o que se passa na mente dos outros e os outros não sabem o que se passa na minha, e aí fica um mal entendido danado, o dito pelo naõ dito, e até mesmo o dito pelo dito mas não entendido. Ah, vai entender!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Poema besta

Se um dia eu ficar perdido e sem rumo?
Sem norte e sul ou leste e oeste.
Se eu disser que sou Conan, o Bárbaro, ou Merlin, o Mago?
Se eu disser que Newton foi um tolo,
e Einstein não passa de um bobo?
Se eu te provar que dois mais dois são cinco,
e que o céu gira em torno de mim?
...
E se eu disser que não sei a finalidade desse poema,
que só o escrevi, porque a primeira frase era bonita,
e seu tema, era um ótimo começo de um dilema?

* Da série Poemas que Escrevi no Segundo Ano do Ensino Médio

Comentário: Meio besta que nem eu, mas tenho que confessar que foi um dos que eu mais me diverti escrevendo.

Audrofonso Araújo III

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O paraíso

Quem já passou por uma depilação sabe como ela pode ser um processo doloroso e angustiante. Mesmo a depilação com lâmina tem seus riscos e dores, como cortes e alergias. O melhor é fazer com cera que o efeito é duradouro. Mas nem sempre a coragem deixa, já que é o método mais dolorido. Ser mulher é fogo! Apesar que muitos homens também estão aderindo a moda. Acho que nem eles são muito fãs de fazer a barba todo dia.
Mas se eu disser que ontem eu fiz depilação com cera e não doeu alguém acreditaria em mim? Acho que não. Na verdade nem eu mesma acredito ainda. Fui num salão novo por causa de um cartaz gigantesco anunciando uma promoção maravilhosa e que chegou em um momento propício até por demais. Meia perna, virilha, axila e sobrancelha por R$25,00. Uau! R$25,00? Vamo simbrora então.
Fui, né? Chegando lá, tirei a roupa, deitei na mesa de tortura, ops!, na mesa de depilação e a depiladora pegou uma potoca de cera de um baldinho e tacou na minha perna. Na verdade foi em metade da perna. Olhei pra ela desconfiada e perguntei se ela iria tirar tudo de uma vez. Quando ela respondeu toda calma que sim, eu só faltei ter um treco. Mas tudo bem. Num tinha tanto cabelo na perna assim e num é um lugar que dói de verdade. Ela puxou e eu não senti nada. Pensei logo que ela tava quebrando os pelos ao invés de arrancar com a raiz. Pedi pra olhar. Lá estavam os bulbos dos pêlos. Fiquei quieta.
Terminada a perna a mulher subiu pra virilha. Tacou mais uma potoca de cera e eu olhei pra ela em pânico, aterrorizada. Moça, a senhora num vai puxar tudo de uma vez não né? Ah, minha filha com essa cera é tudo de uma vez. Mas moça, aí a pele é mais sensível. Eu sei, relaxe. Você nunca fez depilação com essa cera antes num foi? É nunca. Ué cadê a cera? Já tirei. Como assim já tirou? É tirei.
Nessa hora o queixo começou a descer. Lá vem ela subindo com aquele balde de cera quente pra minha axila. E nessa parte tenho uma coisa a confessar. Eu não tive tempo de fazer depilação com cera, por isso devo ter raspado o sovaco (palavra horrível, mas que define bem o estado que minhas axilas se encontravam) umas três vezes, o que aumenta a dor na hora da depilação. E, portanto, já sabendo que a depiladora era maluca e do meu crime de raspar a axila, me confessei a avisei a moça da meu ato insano e pedi delicadamente que ela tirasse de pouquinho. Ela nem ligou e tacou o montão de cera. Olhou pra mim e disse: Como seus pelos nascem em direções diferentes vou puxar por diferentes lados. Tá certo né? Num tem o que fazer mesmo.
Nessa hora doeu. Foi como se alguém arrancasse o esparadrapo. Mas os pelos saindo que é bom, num senti foi nada. Não sei se é porque a cera é um pouco mais quente ou se tem algum produto milagroso nela.Ou se sou eu que estou ficando insensível a dor. Só sei que eu sou uma pessoa peluda e que a mulher fez depilação em mim em menos de meia hora e não doeu.
Vai ver eu cheguei ao paraíso.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Palhaço

O palhacinho da semana me levou pra um barzinho, dançou colado comigo, me pediu telefone, saiu com minhas amigas e se divertiu conosco. Nada demais, não fosse minha exaltada criação de expectativas. Fui no Orkut alheio. A desgracinha tinha o que? Namorada, claro. Já viu homem legal e honesto dando sopa por aí? Não me contive, liguei pra ele. Oi pra lá e o oi pra cá, perguntei se ele tinha Orkut. Tenho não! oO COMO ASSIM? Então ta! Desconversei, fingi de besta e tive que ir. Caguei e andei por pura solidariedade à espécie feminina.
Coisa que sempre detestei é o discurso do tipo "todo mundo faz, porque não?". Imbecil. Por causa disso tu vai sair desrespeitando tudo. Mongol. Provavelmente tua mãe já deu o cu e tu não sabe. Porque não dá também, palhacinho pegador? Andei muito.
Era pra eu pegar o amiguinho dele. Muito mais lindo, juro!

domingo, 21 de setembro de 2008

Do it yourself direito

Quem curte música aqui no Recife sabe como é complicado encontrar alguma coisa diferente para ouvir, já que a cena local pode ser dividida em três categorias: bandas grandes (Nação Zumbi, Mundo Livre, Devotos – apesar dessa quase não fazer shows por aqui...), médias (Volver, Mombojó, China) e pequenas (invisíveis). As grandes só tocam aqui no carnaval, as médias cumprem seu papel, mas não empolgam tanto, e as pequenas são uma lástima.

Estou escrevendo isso porque li uma bronca do crítico Hugo Montarroyos para as bandas locais, publicada há alguns dias no site RecifeRock! (http://www.reciferock.com.br/). No texto, o autor critica a falta de profissionalismo das bandas pequenas, que preferem sempre reclamar da falta de espaço para tocar do que realmente trabalharem para conseguir algo. Eu, particularmente, detesto concordar com qualquer pessoa, mas nesse caso faço minhas as palavras do senhor Montarroyos.

Realmente, quem tem uma banda e quer fazer alguma coisa de interessante com ela deve, como dizem, dar a cara pra bater – mas não só isso. Nos últimos dois finais de semana vi pequenos festivais de rock independentes, um no Recife Antigo e outro em Paulista. No primeiro, as bandas ainda davam conta do recado; na segunda, a ruindade das composições próprias e dos covers era vergonhosa. Essa mesma turma que faz um som horrível é a que reclama da falta de espaço.

Caros, como é que vocês querem convencer alguém que podem fazer um show se um integrante do grupo falta? Ou tocam com os instrumentos desafinados e fora de ritmo, compasso, tudo? Ou cantam com aquele inglês de criança de quatro anos? Isso porque ninguém estava tocando uma música difícil de Mozart, e sim Ramones, Garotos Poderes e etc. Dessa forma fica difícil. Aqui vai meu grito: não confundam a ideologia punk “do it yourself” com “faça qualquer porcaria”. São coisas bem diferentes, já que a primeira diz para deixarmos a preguiça de lado, exatamente o oposto da segunda. Por isso, show mesmo no Recife, praticamente só tem no carnaval.

Immanuel Rotten

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Tudo branco

Saí de casa de madrugada e vi o dia amanhecer no céu. Coisa mais linda. Entre uma cochilada e outra, a claridade começou a me incomodar e fechei a janela. Quando abri novamente o céu era branco, um mar de nuvens de algodão doce.
Passei dois dias vendo um céu branco. Frio. Hoje um pouco de azul.

Setembro

17 de setembro. Eu sempre tenho boas recordações de datas felizes pra mim. Não que eu tenha boa memória, mas sei lá, fica na cabeça e pimba. Bem, não sei o que tenho de recordação dessa semana de setembro. Talvez tenha me libertado de algumas amarras ao longo da vida. Muito importantes essas libertações, sério. E sempre é uma data de começar muitas coisas novas. Setembro, a praia ta tão mais bonita e limpa, o céu ta tão mais azul, pessoas queridas nasceram nesses dias. Setembro, pra mim é um mês lindo. Com pessoas lindas. Com marcações e transições que marcaram profundamente minha vida e sobre as quais eu não vou falar. É mês dos animais mais lindos. Em setembro, era o aniversário da minha cachorrinha de infância. A gorducha era um charme. Setembro é uma palavra gostosa de falar. Setembro, para mim, é o mesmo que pronunciar: esperança. É a esperança cheia de charme chegando.

Perfídia

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Coluna social

Esse blog só tem gente chique mesmo. Depois da Dédala praticamente nos abandonar, já que agora só tem tempo para o seu trabalho (agora ela é uma moça séria, direita e formada), foi a vez da Maviosa tirar umas férias de nós. Nesse exato momento, a moça das madeixas loiras deve estar fazendo um tour pela cidade de Santos, em São Paulo.

De acordo com seus últimos relatos, nossa companheira está arrasando por lá. Já conheceu gente do Japão e da Alemanha, incluindo um cara do Brasil, que ela não me esclareceu de que região é o cidadão. E isso tudo aconteceu antes do jantar de confraternização do evento, que foi realizado ontem à noite. Tenho certeza que a nossa garota abalou por lá também, conhecendo muito mais gente chique. Ainda segundo o relato da moça, a comunicação tem sido feita toda em inglês, língua que ela arranha um pouco (modesta essa menina né gente?).

É isso aí, amanhã chego com mais notícias de nossa desbravadora.

PS: Já ia me esquecendo, a Maviosa foi a Santos para representar a produtora de vídeo que ela trabalha, no Festival Curta Santos.

Chique demais!!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O Google vai dominar o mundo

Em 2009, o Google completa dez anos de existência e para celebrar a data, acho que a empresa decidiu dominar todo o universo.

Depois do buscador, do site de relacionamentos (orkut), do Gmail, do Google Earth e de várias outras ferramentas que nem consigo me lembrar, o Google decidiu criar um navegador próprio de internet (que ainda não testei, então não posso falar nada).

Além disso, a empresa decidiu chegar ao espaço. Através dos serviços da GeoEye, empresa especializada em informações geoespaciais, o Google enviou para o espaço, na semana passada, um satélite que fará imagens em alta resolução da terra. Esse satélite trabalhará exclusivamente para o Google.

Rapaz, já estou vendo o mundo daqui há alguns anos.

O cidadão abre a página do Google, coloca o nome da namorada no buscador e espera alguns segundos. Logo em seguida aparece uma ficha completa da moça, contendo identidade, CPF, residência, filiação e tipo sanguineo.

E digo mais, junto com a ficha aparece um mapinha no canto direito superior da tela, com uma seta, que mostra o local em que a moça se encontra na terra. E a medida que clicamos no sinalzinho de +, a câmera se aproxima e é possível ver, ao vivo, a pessoa que procuramos.

É meus amigos, o Google é o futuro.

Só espero que vocês não gostem muito de privacidade...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Abaixa esse som, maluco!

Pra que inventaram o fone de ouvido? Para cada um escutar o que quisesse sem ficar aquela mistureba de som no ar. Então por que diabos colocar o volume no máximo? A saída do som fica no seu ouvido. E sendo bem sincera, eu não quero ouvir a música que você está ouvindo. Aliás, eu não quero ouvir a música que vocês todos estão ouvindo ao mesmo tempo.
Então, ABAIXA ESSE SOM, MALUCO!
Maviosa Grulha

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Amor!!!

E-U
N-Ã-O - A-G-U-E-N-T-O !

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!
Q-U-E-R-O MAIS A-M-O-R. OUVIRAM?
A-M-O-R NO MUNDO!