segunda-feira, 21 de julho de 2008

Precisamos de ideais!

Alguém sabe onde perdemos nossos ideais?


Ideal sabe... Aquela sentimento estranho, que domina o coração das grandes mentes humanas. A força motriz das principais mudanças da humanidade. Mudanças que nem sempre fazem o bem, afinal, os caras maus também têm ideais. Claro que não são dos melhores, mas pelo menos são ideais.

Engraçado esse tal de ideal. Os resultados nem sempre são importantes. Tanto faz matar ou morrer. O importante é continuar lutando, continuar em frente. Dia após dia, noite após noite.

Só um ideal é capaz de nos colocar na frente de uma platéia imensa para discursar sobre os nossos sonhos, sem notarmos que não tem ninguém olhando. Mas quem se importa. O importante é que estamos espalhando nosso ideal, abrindo nosso coração.

O ideal é como se fosse o refrão de uma música. Tudo gira em torno dele. Tudo aquilo que fizemos durante a vida, segue para um único fim. A vitória daquilo que acreditamos. O problema é que os idealistas estão morrendo. Hoje, são poucos os que saem às ruas empunhando sua bandeira, abrindo o coração para o mundo, brigando pelo seus sonhos.

Acho que ficamos órfãos de idealistas. E com eles morreram nossos ideais.

Um minuto de silêncio em nome do falecimento dos nossos ideais.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O vício

Sou viciada em chocolate. Adimito, sou extremamente viciada. Tenho crise de abstinência. Fico chata, irritada, tenho dor de cabeça. Sonho com chocolate. Só a idéia de comer um pedacinho já me enche a boca d’água, minha cabeça gira numa estonteante agonia que precede o ato de saciar o vício.
Não quero me curar.
Maviosa Grulha

terça-feira, 15 de julho de 2008

Grito apaixonado

"Devagar, que o santo é de barro".
Grito para dizer que se apaixonar é bom. Minha gente, dê apaixonada. Nada melhor. Dê carinho apaixonada... Dê as mãos no meio da rua apaixonada. Dê um abraço apaixonado e sinta o coração do outro batendo forte. Dê felicidade. Os jardins florescerem lindamente. E a gente não sabe explicar mais nada.
*Perfídia Maria trocou de vida, por alguns instantes, e voltou a acreditar em cavalos brancos.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Quatro anos

Por Audrofonso Araújo III


É engraçado o que quatro anos podem fazer com a vida de uma pessoa.

Em quatro anos,o mundo dá quatro voltas ao redor do sol, assopramos a vela quatro vezes, votamos duas vezes, e podemos ter três filhos.

Em quatro anos, podemos fazer vários amigos, descobrir novos gostos, conhecer novos lugares e namorar outras garotas. Podemos dar de cara com um grupo muito louco, que grite na Rua do Lazer, faça novelas mexicanas e pague micos com você. Uma galera tão estranha, que não liga se você bebe, fuma, fode, grita, chora ou ri. Não tá nem ai pra o lugar de onde você veio ou pra onde você vai. Não quer nem saber dos seus complexos e tá se lixando pra que nota você tira na prova, apesar de alguns deles, só conhecerem o dez, ou quando muito, o nove e meio.

Em quatro anos, você pode dizer alguns adeus e presenciar algumas despedidas. Se tiver sorte, podem ser alguns "até logo" ou quem sabe um "até a próxima". Pode ir para novas salas, achar que está órfão de amigos e até mesmo, angariar mais companheiros de batalha. Encontrar um povo tão doido quanto o primeiro, que ao invés de dividir ou diminuir, venham a unir, somar, multiplicar. Pode até dar de cara com o inesperado, na forma de uma garota interessante, que transforme seu jeito de ver o mundo.

Em quatro anos, você pode mudar de opinião, jogar fora antigos conceitos e passar a acreditar em sonhos. Não por que algumas bocas te contaram sobre o acontecimento, mas por que seus olhos presenciaram a verdade. Descobre que um sonho não vem de graça. É resultado de um trabalho árduo, de um constante caminhar. De um constante sonhar.

Em quatro anos, você cursa uma faculdade, vira estagiário, recebe alguns trocados e pensa que a vida nem é tão difícil. O problema é o depois.

PS: Para Camila e Andrezza, que já completaram o caminho; Rafa, Cata e Nara, que passaram pela pior; Zé, Zack e Má, que ainda estão na luta e Léo e Lu, que seguiram novos rumos.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A história da minha vida e da vida dos outros que eu contei

por Carmelita Oliveira

Ia pedir pra não trabalhar neste dia, mas percebi que precisavam de mim. Então, a manhã foi como tinha de ser, meio angustiante. Não conseguia me concentrar no que tinha pra fazer.

A tarde, encontro com as outras duas integrantes desta grande empreitada. E cada vez que a hora do relógio se aproximava das 18h o frio na barriga ia aumentando. Que angústia, que coisa estranha. O que eu vou falar? O que eu vou dizer? Foram mais de dois anos pensando nesse projeto. Foram uns seis meses trabalhando nele. Foi uma vida de 21 anos vivendo essa história de perto. Vivendo, simplesmente vivendo. E aquele era o dia em que eu teria a oportunidade de dizer tudo o que tinha pra dizer, de colocar pra fora tudo que foi acumulado nessa longa caminhada de conhecimento sobre o assunto. E sinceramente não sabia o que dizer.

Eu, pessoa pequena, pessoa escondida, pessoa? É, pessoa. Que esquisito né? Eu desse tamanho sou uma pessoa e importante naquele momento, importante pra aquelas pessoas que ali assistiram, importante pra aquelas pessoas que nos julgaram, importante pra aquela história que inventamos de contar, importante pra mim, pra minha vida. Pra minha história.

Eu e mais duas companheiras inventamos de contar uma história, que também é minha, que também é a minha vida.

E sabia que ficou bom? Sabia?

Ficou, mas sabe por quê?

Porque era uma bela história.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Às vezes eles não nos entendem. Estamos com eles porque, de alguma maneira não identificada, precisamos deles. Do carinho, e, em última instância, das mãos fortes de guerra.Do pulso firme e amoroso. Não de robôs, nem de games e supercomputadores.Uma mão. Um bom abraço. Uma boa massagem no ego. Longe de eletroportáteis, por favor.
Perfídia