terça-feira, 15 de abril de 2008

Foco

Primeiro de tudo, por que eu preciso ter foco? E se eu quiser fazer tudo? Que problema há nisso. A culpa não é minha se o dia só tem 24 horas e não dá tempo de fazer todas as coisas pelas quais eu me interesso e quero viver a minha vida fazendo.
Segundo de tudo: eu sei muito bem o que eu quero. Eu quero ser jornalista e escrever pra crianças e jovens, a la Recreio, Capricho e Superinteressante. Quero ser publicitária e ter as idéias legais, organizar os eventos, etc e tal. Quero cozinhar e inventar uma comida nova todo dia. Experimentar. Quero pintar caixas. Quero aprender francês e espanhol. Quero retomar minhas aulas de inglês. Quero tentar pintar blusas. Quero escrever um livro infantil. Quero viajar. Quero aprender a tirar fotos e quero aprender a modificá-las no Photoshop. Quero ler todos os livros da livraria, mesmo que eu desista logo no começo, caso o livro seja chato. Quero escrever no meu caderno de sensações (vulgo diário) e no meu blog particular. Quero comer sushi, pizza e churrasco. Quero casar, ter três filhos, ter uma família unida e feliz. Quero morar em casa, com direito a jardim. Quero aprender Feng Shui e decorar o meu quarto. Quero aprender a costurar na máquina e fazer crochê.
Terceiro de tudo: sei muito bem o que eu não quero (mas só tenho certeza absoluta, no momento imediato, isso não exclui a possibilidade de quereções futuras). Não quero ter cachorro e se eu puder num ter bicho nenhum melhor porque eu sou preguiçosa pra cuidar de bicho e muito indisciplinada. Não quero ter um filho só. Não quero aprender tricô e não quero jogar futebol (cá entre nós tenho consciência das minhas limitações motoras). Não quero ser repórter de guerra. Não quero fazer publicidade medíocre. Não quero cozinhar pequi.
Quarto e último de tudo: sei muito bem o que não quero de jeito nenhum. Não quero nunca mais sofrer um acidente, ter que passar um tempo sem andar ou andando de muletas (para isso estou tendo todo o cuidado do mundo para atravessar ruas, avenidas, etc.).
Maviosa Grulha

terça-feira, 1 de abril de 2008

O mundo está de cabeça para baixo

Vou logo dizendo que o meu grito não vai ser bonzinho, não vai ser educado e não vai ser tolerante. Posso até dizer que vai ser exatamente o contrário. Vou ser tão ruim que estou até com medo de mim mesma, vou ser tão mal-educada que é melhor que minha mãe nem leia e vou ser tão intolerante que é capaz de eu não ir pro céu por causa desse post.
Não se mata nem se abandona pessoas! Isso é antinatural, é desumano, é absurdo. Onde estão os valores. E que não venha nenhum biólogo ou historiador me dizer que não sei em qual civilização a sociedade praticava o infanticídio e tal, eu não vou enhtrar nem nessa questão, porque só se matava crianças com "defeitos". E eu não estou falando de pessoas com nenhum tipo de "defeitos".
E tem mais. Com criança e idoso a gente não mexe. Não mexe! Vá brigar com alguém do seu tamanho e deixe as crianças e os idosos em paz.
Não se joga uma criança do sexto andar de um prédio. Na verdade, morando no sexto andar de um prédio com criança, se coloca no mínimo uma proteção de aço, ferro ou qualquer outro metal na janela e não uma tela de naylon. Não se deixa uma criança recém-nascida na portaria de um prédio, ainda mais se for seu filho, mas se deixar, não se devolve a guarda a uma mãe que abandona seu filho com 3 dias de idade. Não se tortura uma menina de 12 anos por nada, não existe motivo, razão ou circunstância que justifique uma atrocidade assim.
Não se larga um senhor ou senhora de idade num asilo, sofrendo maus tratos porque ele virou um peso morto. Não se deixa um idoso numa casa geriátrica séria e simplesmente esquece que ele existe, como se pagar a conta compensasse a ausência de visitas, de atenção e de afeto. Não se mata velhinhos. A vida mata os velhinhos, a solidão se encarrega de destruí-los se eles não tiveram uma vida honesta, se eles fizeram besteiras quando jovens. E se as besteiras foram ilegais, a justiça cuida deles.
Vão bater em alguém que aguente o tranco, em alguém que pode retrucar, rebater, denunciar. Vão mexer com alguém do tamanho de vocês!
Maviosa Grulha