quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Mauro Shampoo é show!

Tem gente que espera quatro anos para ver as olimpíadas. Outros, preferem aguardar para assistir à copa do mundo de futebol, e a eterna gritaria de Galvão Bueno. Mas, para mim, o único evento que acontece de quatro em quatro anos e merece destaque são as eleições. Os pleitos para governador, senador, deputados e prefeito não importam para mim, não sou um cidadão consciente. O bom mesmo é o guia eleitoral para vereador, e seus personagens dignos do Zorra Total. Impagáveis e divertidíssimos.
Eu tenho acesso à TV a cabo, e poderia assistir a programas como Os Simpsons entre as 20h30 e 21h, mas eu prefiro ver a propaganda política. Onde mais eu poderia assistir Mauro Shampoo (PFL) – torcedor do Íbis, cabeleireiro e homem, dizendo: “show, show! O único título que conquistei foi o título de eleitor”. Show! penso eu, diante de um candidato com camisa de futebol cabeção e tesoura na mão. Não perco um espetáculo dessa magnitude, e espero contar a meus amigos estrangeiros quando eu estiver morando fora do país. Direi: “Barack Obama? In Brazil, we have Mauro Shampoo!”.
Além do torcedor do Íbis, é possível assistir e ouvir as propostas da Gorda, do Alexandre Beleza de Creuza, Edmilson do Celular, Neno Borracheiro, Xupeta entre tantos outros. Tantos outros, sapientes de sua popularidade, nem se dão ao trabalho de por o sobrenome. Exemplo: “Celso. Vote 12345”. Afinal, quem não sabe quem é o grande Celso !!!
Em todos os casos, as propostas são sempre as mesmas: lutar por educação, saúde, trabalho, segurança. Tudo ao mesmo tempo. Ás vezes, habitação, cultura e lazer. Só não se ouve um único plano de como colocar tudo isso em prática. Outros postulantes ao cargo de vereador, como Sheyla Lucena (PMDB), recebem o apoio de parentes. Nesse caso, a mãe, a ex-deputada Malba Lucena, que explica no guia que sua filha vai seguir seu caminho e continuar seu trabalho na educação, que já formou mais de um milhão de pessoas no estado com cursos de informática e idiomas. Se levarmos em conta a população de Pernambuco é de quase oito milhões de pessoas, e a do Recife, de aproximadamente um milhão e meio (dados do Ministério do Planejamento), um oitavo da população do estado já foi capacitado com esses cursos. Impressionante.
Obviamente que também há candidatos sérios. Mas também não me importo com eles. E não acho falta de respeito ou de consciência comparar o pleito de vereadores com o Zorra Total. Afinal, personagens como Taty Pink (PFL), que saíram do Big Brother para o humorístico da Globo, podem ser eleitos em 2008. Seria a consagração da câmara recifense, ter a comediante Pink trabalhando pela cidade. Eu, particularmente, do Zorra prefiro aquela moça que fica nua atrás de uma cerca. Muito mais bonita. Ou aquela nutricionista gordinha, que às vezes é engraçadinha. Se Pink for eleita, ao menos a espera para as próximas eleições será mais divertida. Apenas em alguns aspectos.
Immanuel Rotten

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Um momento de inércia total

Ontem, o meu grito morreu preso na garganta.

Hoje venho me confessar...

A primeira cena que lembro foi a minha entrada no ônibus. Na mesma hora, três meninas sentadas nas cadeiras de trás me chamaram a atenção. Nenhuma delas parecia ter mais de dez anos, mas todas estavam sós. Elas tinham aquele jeito de meninas de rua: roupas velhas e gastas, tubo de cola na cintura e o aspecto de quem, há tempos, não toma banho.

Sentei na cadeira ao lado. Durante o resto da viagem, me esqueci das meninas, enquanto lia Clarice Lispector. A leitura durou até a última parada antes da minha. Com o ônibus um pouco mais vazio, as meninas voltaram a me chamar atenção.

Uma delas se levantou e se dirigiu ao banco à frente do delas, onde se encontrava um homem com pouco mais de 50 anos. Com uma aparência de trabalhador fatigado, queimado pelo sol, vários dentes à menos na boca e as roupas de quem vinha do serviço.

Achei que ela fosse pedir dinheiro. E pra falar a verdade, acho que ele foi sim, o problema é que ela chegou nele colocando as suas pernas entre a coxa dele. Ela queria o dinheiro e ia oferecer algo em troca.

Pensei que aquilo não passaria dali, pois estávamos em um ônibus e ele não teria coragem. Apostei todas as fichas que ele iria negar o programa e comecei a pensar em alguma forma de ajudar a menina, quando ela chegasse em mim.

Senti um momento de alívio quando ela retirou suas pernas.

Mas tudo mudou de repente. No momento em que tirei os olhos da cena e virei para janela, ela sentou no colo dele. Por um ínfimo segundo, fui burro o bastante para acreditar que ele fosse tirar ela de lá. Achei que ele fosse fazer a coisa certa. Triste ilusão... Ele botou a mão no pescoço dela e começou a fazer carinho nela, como se faz com uma namorada.

Fiquei paralisado. Eu simplesmente não conseguia acreditar na cena que estava se passando. Como assim ele deixou ela sentar no colo dele? Como assim ele topou um programa com uma criança?

Como assim eu fiquei paralisado?

Eu simplesmente não conseguia me mover. Tentava me mover mais nada se mexia. Nenhuma parte do meu corpo dava sinal de vida. E os dois ali... uma menina de dez anos no colo de um velho.

E eu paralisado...

No susto, consegui perceber que era minha parada. No susto, consegui correr e pular do ônibus antes que as portas fechassem. No susto, fui embora e deixei o pior acontecer. Eu não fiz nada pra impedir.

Fora do ônibus, só podia rezar pra que aquilo não se concretizasse...

Só podia rezar para um milagre impedir o pior de acontecer...

Enquanto o meu eu de carne e osso, o cara do pseudônimo de verdade, ia embora desolado pela rua.

Com nojo da própria inércia.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Fiasco

Não sou uma torcedora fanática por futebol. Sendo bem sincera prefiro os outros esportes. Vibro muito mais com um rali no vôlei do que com uma jogada ao gol do futebol. Mas não sou alienada. No país do futebol quem não sabe o que está acontecendo com a seleção é capaz até de não conseguir emprego.
E cá entre nós, que FIASCO! Sinto muito Pelé, mas em uma partida pelo ouro se você ganha a medalha de prata você perdeu o ouro. Dona Marta, sabe o que faltou? Baixar a bola! Pra quê tanto achismo, tanta violência e agressividade. Futebol é arte e não estrelismo.
E por falar em estrelismo, venhamos e convenhamos, senhores Ronaldinhos, Diegos e outros, pra quê danado vocês recebem tanto dinheiro? Heim? Pra talvez nem levar o bronze? O que é isso?! Vocês são pagos pra jogar bola. Se o salário de vocês fosse por serviço prestado, com resultados positivos, acho que o meu salário seria maior.
Vou assistir o jogo de vôlei. Melhor ver Bernardinho dando esporro do que o Brasil ser humilhado no futebol.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Homenzinho

O nome dele era Lúcio e tinha apenas 23 anos de infantilidade. Era um desses caras que me procuravam porque sabia da minha tolerância à frescura. Tínhamos conversado pouco, e por seu tipinho, deveria saber que não era um doce de pessoa. Saímos duas ou três vezes, encontros por acaso...
Da última vez, me senti um pouco mal. Acho que era meu instinto dizendo - esse cara, não, Perfídia. Mas não agüentei, tentei. Forçou a barra, tive que me sair. Da maneira que pude, liguei o botão de emergência e me enfiei no banheiro secreto do armário antigo. Ele gritava comigo, descia as escadas me chamando de santa, e saia pela rua cantando pneu. Digno de um macho enfurecido. Ora, eu não estava com vontade...
E sendo menino, não agüentou morrer sozinho. Um homem indigno desse nome. Homem para ser bom mesmo tem que me dar tesão de várias maneiras, incluindo aí a intelectualidade e a hombridade. Ser homem, se ainda há dúvidas, não tem nada a ver com a idade. Você pode até me achar vagabunda, mas tem que ter um bom vocabulário pra subir no meu conceito.

sábado, 16 de agosto de 2008

Julgado, não

Essa é a minha primeira participação nesse blog, e me contaram que fui convidado porque eu não teria papas nas línguas. Pode até ser, porque há muita coisa politicamente correta que acontece por aí que me impressionam por ser um tanto piegas. Desculpem-me se acabar ofendendo alguém, mas quero deixar aqui registrado o meu direito de viver fazendo mal à natureza, e que ninguém vai me julgar como um criminoso por isso.

Minha pequena revolta se dá porque, assistindo a um canal de TV adolescente (MTV), vi uma senhora que coordena o Greenpeace no Brasil perguntando o que as pessoas faziam para preservar a natureza. Os entrevistados, todos transeuntes desavisados, respondiam que faziam coisas que estava na cara deles que era mentira, como separar o lixo ou ir para o trabalho a pé para evitar usar o carro e diminuir a emissão de gases poluentes. Tudo por causa do constrangimento que a tal senhora os fez passar em nome de um planeta melhor, e a “necessidade” de todos, hoje em dia, contribuírem para um mundo limpo. A forma como as perguntas eram feitas era intimidante, e ás vezes falta coragem para as pessoas falarem a verdade na frente de uma câmera. Foi esse o caso.

Infelizmente, não tenho a sorte de encontrar uma pessoa dessas na minha vida. “O que você faz para preservar a natureza?”, ela perguntaria. E eu diria: “Absolutamente nada”. Na medida em que ela retrucasse “Mas você não que deixar um mundo melhor para os seus filhos?”, eu diria que não, completando que isso seria problema dele. Além disso, diria que ela já faz o bastante para o meu menininho – que se chamará Bruce Lee -, viver bem. Eu poderia ser xingado de egoísta por ela que me acharia um mosntro, mas paciência. Julgado eu não vou ser.

Isso não quer dizer que eu vou poluir o planeta mais do que o normal, até porque não sou dono de nenhuma indústria. Apenas que eu não vou parar de fazer o que eu e vocês fazemos cotidianamente, como ler esse blog, para economizar energia, por exemplo. Algo sugerido pela senhora do Greenpeace lá. Acho que dá para viver em harmonia com a natureza, sem ninguém encher o saco do outro.

Immanuel Rotten

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Novo confrade

Caros e cara visitantes deste blog,
venho informar-lhes que a nossa confrade Dédala Zen, ficou muito estressada de tanto fazer Ioga e teve que tirar férias por tempo indeterminado para praticar atividades calmantes, tais como trabalho ao extremo.
Por isso, apresento-lhes nosso novo confrade: Immanuel Rotten, que faz sua entrada triunfal no Confraria do Grito amanhã.
Atenciosamente,
Maviosa Grulha

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Grito de Alerta

Chegou a hora de Perfídia alertar os nobres leitores.
Em 2007 a Confraria do Grito libertava o seu primeiro grito. E como cada um de vocês sabe, está na hora de fazer os exames de rotina. Sempre incentivei a livre prostituição de adultos responsáveis com amor, ou não, pode ser só com liberdade mesmo. Agora peço, encarecidamente, que as moças e moços, inteligentes que são, façam seus exames também. Que a cada toque delicado no seio, você sinta a maciez sem nenhuma glândula, nódulo, cor, ou qualquer estranheza. Que vocês tenham parceiros atentos e preocupados com a saúde sexual de ambos.
São exames periódicos que toda mulher que se preze tem que fazer. Exames citológicos, preventivos e de imagem. Aproveite para dar uma conferida no seu sangue. E não deixe passar em branco!
Perfídia faz cafuné em quem participar da campanha.
Já marcou? ;)

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O menino dos olhos perdidos

Na primeira vez que o vi, a sensação era pânico. Ele era o assaltante, enquanto eu era o assaltado. O encontro foi rápido. Só o tempo necessário para ele subir no ônibus, render todo mundo e fazer a coleta do dinheiro. Eram três garotos. Nenhum deles usava capuz, mas foi ele que me chamou a atenção. Não foi o fato de ele ser negro, forte ou ser novo demais (acho que ainda tinha 17). Foram seus olhos. Eram olhos vazios, perdidos. Como se aquele fosse o último suspiro. Por um instante, cheguei a ter pena. Mas foi só por alguns segundos. Ele tomou minha carteira e desceu do ônibus.

A segunda vez que o encontrei foi alguns meses mais tarde. Daquela vez, minha sensação era de revanche. Ele era o réu, enquanto eu a testemunha principal. Dessa vez não foi tão rápido, durou quase cinco horas. Foi só o tempo de todos os envolvidos prestarem depoimento, do juiz dar a sentença e ele ser condenado a alguns anos de prisão. Daquela vez, seus olhos voltaram a me chamar a atenção. Continuavam perdidos no vazio.

Alguns anos mais tarde, voltei a encontrá-lo. Dessa vez, o encontro foi mais rápido que os outros dois. Foi na porta da minha casa. Eu estava chegando, à noite, e ele estava esperando. De longe, eu vi a arma na mão dele. Não corri, não gritei, não virei a cara. Naquele momento, todo o meu corpo era resignação. Foi só o tempo de ele chegar perto, levantar a arma e puxar o gatilho. Morri com aquele olhar na memória. Os olhos perdidos foram as últimas coisas que vi.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

replico o grito: pReCisAmOs De IdEaIs

Se a gente for parar pra ver as coisas como elas realmente são vamos encontrar um mundo de cabeça pra baixo. Lendo o texto do meu amigo Audrofonso, do dia 21 de julho, Precisamos de Ideais, também pensei sobre a questão.

Tenho alguns amigos, com alguns compartilho idéias, com outros vou além compartilho ideais também. E quando li o texto de Audrofonso percebi que pensando dessa maneira, estava enfraquecendo meus ideais, aquilo no qual acredito. A partir do momento que separo amigos por idéias e ideais, já deixei de ter ideais. Porque desde quando decidi separar com quem discutir certos assuntos ou questões já deixei de dar a real importância aquele ideal.

Mas fiz isso, talvez até pra não perder alguns amigos que tão pouco se lixando pra certas discussões. Mas também admito que de certa forma isso me angustia. Até porque não são ideaaaaaaais assim revolucionáaaaaaaaarios, são questões que dizem respeito a toda sociedade, que fica ali parada diante daquilo como se não fosse também responsabilidade sua o que acontece a sua volta.

Audrofonso, as pessoas não só esqueceram, perderam ou não procuraram ter ideais, elas simplesmente esqueceram do outro e por isso se sentem tão só...

Precisamos de ideais. Concordo. Precisamos também lembrar que vivemos em sociedade e por isso somos responsáveis pelo outro. Daí em diante os ideais surgirão, serão muitos, muitos, pelo bem de todos/as.

Carmelita Oliveira

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

eu grito: AMO

Se tratando de um relacionamento amoroso me perguntei uma vez qual a definição de querer bem, de paixão e de amor. Na verdade me perguntaram e eu respondi com a mesma pergunta. Afinal, existe diferença entre paixão e amor? Bem, a resposta é sempre a mesma, apesar dos significados se confundirem. Dizem por aí que paixão é aquela coisa avassaladora, que toma conta de você em pouquíssimo tempo, uma coisa assim arrebatadora. Ufa!!!! Só de pensar nos significados já fui ficando sem fôlego.

Já o amor é um sentimento mais forte, mas que vai sendo construindo aos pouquinhos, de grão em grão, é aquela coisa assim, que se resume sempre em: companheirismo, amizade, confiança, liberdade ..... Essas coisas legais e tal. Hahahahahahahah. E o querer bem? Cara, o querer bem é complicado. Digo isso por experiência própria, porque o fato de você querer bem a alguém não significa que você não a ame ou não esteja apaixonado/a por ela, não é mesmo? Mas se você virar para o/a outro/a e disser apenas que lhe quer bem, aí danosse. O mundo desabou!!! Ah, porque você não me ama, você não está apaixonado por mim. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!

Eita sentimentos complicados esses, não? Em meio a tantas perguntas e questionamentos, descobri juntamente com outro ser lindo, que a gente vive simplesmente. Vive!!! E o fato da gente estar vivo significa viver intensamente todos os momentos e aí, e aí? Aí é que se estar bem significa dizer que ama alguém em trinta segundos, um dia, duas semanas, um mês ou cinco anos, então diga. Diga por que é o que você sente. É isso. Sem amarras ao tempo. Mas antes, por favor, tenta explicar isso a ele/a. Porque a gente tem que se sentir bem sempre, mas nunca deve machucar ninguém. Se a outra pessoa não conseguir fazer essa mesma reflexão que você, já era!

Você vai acabar só! Mas também se isso tiver te fazendo bem...


OBS: Complicado né? Mas esse é o meu sentimento de agora. Depois? Nem sei!
Carmelita Oliveira

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Hello everybody!!!

Cada um é capaz de traçar sua própria trajetória sexual, mas algumas semelhanças são bastante comuns, independente do gênero ou opção sexual. Pois bem. Pra começar nós já nascemos de um ato sexual em si. Mas até aí somos santinhos jogados no mundo cão. Mais cedo ou mais tarde, chega um momento que nos tornamos "sexualmente ativos". Vá lá que esse nome aí que dão é um saco e que a vida vai além desse rótulo doidão, mas caiu na boca do povo, né gente?
Então tá, para as mulheres, é um momento tendencialmente mais glamouroso com direito a dores e muitos primeiros amores. Ou não, né? O mundo está mais permissivo com a falta de príncipes encantados. E aí aquele cara que te "comeu" – o tentou [vai saber ] - vai ser o homem da sua vida pelos próximos meses, até você perceber que ele não serve pra "pica" nenhuma. Ai você esquece ele, procura outros caras, mas só dá pra namorado(s). O tempo passa, a vida vai te enchendo o saco, você não tá mais nem aí pra "caralho" nenhum. E dá pra qualquer um. Esses sarrinhos na escola vão virando peça de museu e algo mais concreto começa a te fazer muita falta. A sua lista de "picantes" cresce no celular, e você pensa consigo: "porra, eu adoro essa tal de modernidade"...
Mas é, caros picadores e xanas picadas, o mundo gira bem veloz e, pode ter certeza, Perfídia é a porta-voz de apenas meia dúzia de mulheres corneadas que ainda querem acreditar numa coisa mais sentimental. [Oi? Não leu meu perfil? ] Mas hoje aconteceu uma paradinha muito esquisita. Eu pensei que era uma mulher moderna, que falar de sexo era muito legal e que no fundo não tava nem aí pra nada. Mas tirei um sarrinho bacana com um carinha hoje que até rola uma afinidade e tal. Eis que a criatura começa a se utilizar de um orifício obscuro que pertence a minha pessoa. Minha pessoa nunca gostou abertamente disso... [Acho até que nem percebia a vida-além] Até porque "quem bota o dedinho..." Foi assim antes, né? Porque não agora!?
Mas ttáa, eu viajo muuuuuito no beijo da criatura. E ele me dispersou assim. Não sei, acho que me joguei. Me joguei muito. Consegui esquecer todas as putas que dão o fiofó, e etc e tal. Foi bom pra caralho. Ele não passou do limite instaurado. Isso fez alguma diferença. E não me senti mais do que sou. Uma ex-moça que iria casar. Depois de tudo fiquei com uma ressaquinha sexual. Sabe uma vergonha que dá, de repente, sem saber a origem? Acho que todos os séculos que não nos permitiram falar, agir, e pensar como seres "sexualmente ativos" devem ta armazenado em algum lugar do meu cérebro.
Enrolei pra dizer. Hoje fiquei com vergonha pra burro. Mas já passou. Foi só um draminha. Mas não vão pensando que vai aumentando aí não. Meu fiofó fica intacto a espera do prometido (O meu terceiro marido, em 2039, eu li na íris do meu olho!!) .
Falei. O grito é: deixem de queiiiiiiijo, porraaaa!
Perfídia Maria

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Tire o seu carro do caminho que eu quero passar

Pais e mães do Brasil e do mundo, quando forem deixar seus amados filhos na escola, e a escola ficar numa das ruas principais da cidade, sejam rápidos, ou estacionem dentro da escola.
Simplesmente eu não aguento mais engarrafamento às sete horas da madrugada, porque os pais e mães e filhos demoram muito em suas despedidas e atrapalham todo o trânsito e, consequentemente, todo mundo.
Maviosa Grulha