terça-feira, 9 de outubro de 2007

"Só o orgasmo salva"

Por favor, delete todos os filmes pornôs da sua mente. Dos mais puros japoneses até os canadenses [devo dizer: ui]. Todos. O amor real exige mais.

Este grito é pela cabeludice humana. Salvem as italianas, despidas de valores estéticos impostos. Salvemos seus sovacos e pentelhos que podem ser falados ao centímetro plural. Esqueçamos as vulvis raspadas, destruídas, oprimidas pela indústria do amor fugaz. O amor precisa ser cabeludo. Precisamos abstrair da realidade aparente, para entrarmos no mundo da salvação. Salvem as cores dessa mudança. O desejo à frente de nossos olhos é impertinente às lâminas, que nos remetem à crueldades. Não sejamos, nós, culpados pela causa brochis de nossos cabelos. Façamos o inverso.

Oremos, caros confraríanos: "Só o orgasmo salva."

Amém.


Perfídia.

2 comentários:

Anônimo disse...

Salve, salve! =)
Dias atrás acompanhei uma amiga, que depila tudo, numa dessas clinicas de estética. A salinha, cheia de revistas de fofoca, estava lotada de mulheres num balbuciar ininteligível. Foi quando a atendente questionou se eu também tinha marcado hora, e eu, inocentemente, respondi que nunca tinha depilado com cera e não via necessidade em raspar tudo – como a maioria das mulheres que estavam lá iriam fazer. A tagarelice encerrou, a sala se calou, a mulherada me olhava como se eu tivesse falando a maior barbaridade do mundo. Uma chegou até a dizer que no fundo eu era uma sortuda, porque fazia 15 anos que ela freqüentava essa clinica, e nunca passou mais de uma semana sem ir lá. Dá pra acredita?

Anônimo disse...

Salve, salve!
Dias atr�s acompanhei uma amiga, que depila tudo, numa dessas clinicas de est�tica. A salinha, cheia de revistas de fofoca, estava lotada de mulheres num balbuciar inintelig�vel. Foi quando a atendente questionou se eu tamb�m tinha marcado hora, e eu, inocentemente, respondi que nunca tinha depilado com cera e n�o via necessidade em raspar tudo � como a maioria das mulheres que estavam l� iriam fazer. A tagarelice encerrou, a sala se calou, a mulherada me olhava como se eu tivesse falando a maior barbaridade do mundo. Uma chegou at� a dizer que no fundo eu era uma sortuda, porque fazia 15 anos que ela freq�entava essa clinica, e nunca passou mais de uma semana sem ir l�. D� pra acredita?